#17 𝕮𝖔𝖓𝖋𝖎𝖆𝖓𝖈̧𝖆

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MAYA

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MAYA

TAKEMICHI ESTENDE OS BRAÇOS NO chão, um sorriso orgulhoso iluminando seu rosto.

— Minha vingança foi um sucesso — celebra.

Hina corre até ele, porém o garoto pede pra ela parar, o que ela faz. Lentamente, ele se levanta deixando o corpo inconsciente de Kiyomasa ali no chão.

Os outros caras que acompanhavam o mais velho sorriem, zombando do colega caído e do próprio Takemichi.

— Hina — o loiro chama. — Pegue a Emma e a Maya e corra. Deixe isso comigo e com o Draken. Vão!

— Certo! — Hina assente, correndo e puxando a mim e a Emma pela mão.

Tá certo isso? Eu queria evitar brigas, mas por que estou me sentindo tão mal de deixar Takemichi e Draken pra trás?

Os dois estão machucados, não estão em condições de lutar, mas meus pais sempre me deixaram fazer as coisas sozinha. Eles nunca me ajudavam. Isso é confiar não é?

— Hina, você confia no Takemichi? — eu pergunto, ainda correndo.

— Claro que sim! Eu sei que o Takemichi consegue! — exclamacom um sorriso. — E, se não der certo, eu estarei lá pra ele, pra ajudá-lo no que precisar — paramos em uma esquina, onde Emma e Hina ligaram pra ambulância. — Ele não tem apenas a mim, ele tem aos amigos também.

— Eu confio no Draken — Emma fala, de repente. — Eu tenho fé que ele sabe o que ele faz e, se não souber, eu tô lá pra ajudar. Não é por que confiamos em alguém que não faremos nada pra ajudar.

"— Mamãe! — a pequena eu de 10 anos ia até sua mãe, chorando.

— O que foi, Maya? — sua mãe, Amara, responde cansada.

— Eu preciso de ajuda! Eu não sei se meus movimentos pra apresentação de balé estão bons — meu eu de 10 anos murmura.

— Estão ótimos.

— Mas você nem viu! Eu tô com medo de ficar diferente de todo mundo!

— Ai, eu confio que estão bons, ok? — a mulher responde grosseiramente. — Confie também."

Naquele dia, eu apenas engoli em seco. Entendi que confiar era não ajudar. Não ligar.

Meus pais nunca confiaram em mim. Solto uma risada fraca.

— Hina, Emma, desculpem-me — me viro, correndo de volta em direção a briga.

Takemichi, Draken, eu confio em vocês e, por isso, não posso deixar que se machuquem se eu tenho condições de brigar. Confiar também é ajudar, afinal.

Após alguns minutos chego ao local, vendo Draken e Takemichi em pé, exaustos.

— Parece que se te soprarem 'cê cai, Takemichy — o maior ri depois de um fraquejo do outro garoto.

ᴀ ᴄᴇʀᴛᴇᴢᴀ ᴅᴀ ɴᴏssᴀ ɪɴsᴇɢᴜʀᴀɴᴄ̧ᴀ [Tokyo Revengers]Onde histórias criam vida. Descubra agora