16 | ↬ Vale à pena?

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─ Eu não pretendo só olhar enquanto aquele homem está aqui

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─ Eu não pretendo só olhar enquanto aquele homem está aqui. ─ Jungkook afirmou, fitando seu Conde.

Ele sorriu, encontrando a brecha perfeita.

─ Então é melhor a Vossa Majestade fazer algo acerca disto aí. ─ ele apontou para o peito dele, e em seguida, olhou de soslaio para o Rei de Visha. ─ Mas tome cuidado, nós percebemos que quando ele se fere, dói em você, então não sei o que pode acontecer contigo se ele morrer. ─ ele se certificou, para seu Rei não entender errado e matá-lo.

─ Isso são só suposições, não enlouqueça. ─ o Rei afirmou.

─ Vossa Majestade quem sabe... ─ o Conde falou, dando de ombros. ─ Porém, ele já está em seus últimos suspiros, tentar e ver se é real não lhe custaria nada além da luta contra seu pai.

A Majestade suspirou, olhando de canto para o antigo Rei. Ele tinha que decidir entre: enfrentar seu pai estando assim e a possibilidade de perder ser alta, ou salvar seu rival e possivelmente estar em sua melhor condição para lutar contra seu pai.

Mas salvar um rival para poder lutar contra outro valeria mesmo à pena?

─ Jungkook! ─ Namjoon exclamou, desviando de ataques que estavam sendo desferidos contra ele. ─ Você não tem muito tempo! Nós não temos muito tempo!

Jungkook olhou ao seu redor, vendo seus amigos dando tudo de si para combater seus inimigos e vendo os reforços de seus cavaleiros tentando manter os soldados rivais o mais longe possível de Vadon, mas falhando lamentavelmente. Então ele tomou uma atitude.

Ele começou a andar em direção ao Rei de Visha, que se encontrava deitado no chão, e na medida em que ía indo, ele se despia das roupas de seu tronco.

Empregando o controle que me foi atribuído não pelas mãos dos homens, mas sim pelas entidades ocultas, eu dou início: tatuagens vivas.

O Rei de Vadon mostrou seu torso, ele era repleto de tatuagens. Algumas indecifráveis e outras de espadas e objetos supreendentes. Do seu pescoço até sua mão, e possivelmente, descendo até suas pernas, ele estava completamente rabiscado. Seu rosto era a única parte visível que escapava.

Agora todos entendiam porque ele andava de luva e cachecol, para esconder seu poder.

Conforme ele se aproximava do Rei de Visha, todos os olhares da guerra sobrecaíam em cima dele. Ninguém, exceto seu Conde e Barão, sabiam deste poder. Olhos curiosos, admirados e assustados pairavam sobre o Rei de Vadon.

E quando ele se pôs na frente do Rei de Visha, olhando fixamente para seu rival, em seu quase leito de morte, ele leva a sua mão ao seu próprio peito: ─ Cálice de Harmony, emerja. ─ ele ordenou e o que pareceu ser um portal abriu de sua tatuagem no peito.

Ascensão Sobrenatural • JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora