00 | ↬ Prólogo.

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Eu queria gritar

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Eu queria gritar. Mas nem o grito mais alto faria alguém me escutar. Eu queria falar. Mas minhas palavras não alcançariam ninguém, e eu, acima de tudo, queria me sentir em casa.

A visão que eu tinha era limitada, tudo estava escuro e eu ouvia gritos por toda a parte. Era como se tudo naquele lugar desestabilizasse minha respiração, como se algo estivesse me sufocando.

Eu queria sair de lá, no entanto, parecia que eu estava preso, não conseguia enxergar nada, já me encontrava ofegante.

Porém, quando eu menos espero, começo a enxergar tudo.

Antes minha visão parecia uma tela branca, entretanto, agora toda ela estava pintada, pintada de vermelho.

Eu hiperventilei, sem conseguir entender. Eu não podia saber qual seria o próximo passo, mas senti que eu era a próxima vítima.

E as imagens que antes estavam pintadas de sangue, agora estavam bordadas, bordadas de desespero.

Quando minha cabeça começou a latejar ainda mais forte, eu comecei a chorar, eu queria sair de lá, ir para o mais longe possível e anular tudo o que eu havia visto, tudo o que eu havia ouvido.

Tentei me agachar e pensar em outra coisa, mas não parecia adiantar. Meu coração estava mais acelerado do que o normal. Eu senti que poderia perder o controle a qualquer momento.

Então eu apoiei o meu cotovelo no joelho, me agachando naquele pequeno lugar e levei minhas mãos para minha cabeça.

Estava começando a tremer, e quando me dei conta, eu estava puxando meus cabelos, aquilo era doloroso, mas eu não conseguia parar.

Eu estava com medo, repleto de medo, e foi quando eu ouvi um barulho diferente e abri meus olhos.

Era alguém parando na frente de onde eu estava, mas de costas para mim.

Ele era a única pessoa que conseguia formular uma frase que eu entendesse.

─ Implorem aos seus deuses que eu não sinta dor. ─ ele afirmou e eu o vi cruzar seus braços, com uma atitude de que ninguém o tiraria dali. ─ Porque se eu sentir, significa que ele sangrou.

Eu já não sentia mais vontade de gritar.

Eu já não hiperventilava mais.

Minha cabeça? Ela não doía.

Minha tremedeira? Havia passado.

E meu medo? Ele se esvaiu conforme a confiança daquela pessoa aumentava.

Eu me senti tão aquecido.

Ele fazia eu me sentir como se estivesse em casa, mesmo estando em um lugar desconhecido.

Ele fazia eu me sentir como se estivesse em casa, mesmo estando em um lugar desconhecido

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Ascensão Sobrenatural • JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora