- 𝗙𝗜𝗡𝗡𝗘𝗬 𝗕𝗟𝗔𝗞𝗘 ₊˚ ✧

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   Estou me arrumando para dormir agora, são exatamente 22:34 da noite.
Deito na cama e fecho os olhos na tentativa de dormir.
Com uns vinte minutos na mesma posição, continuo de olhos fechados esperando o sono chegar.
De repente algumas pedrinhas atingem minha janela, me levanto assustada indo em direção a janela.
Abri a espartilha da janela me deparando com Finney de pijama lá em baixo, o garoto não me vê e joga sua última pedrinha em minha testa.
— Finney!
— Ei [seu nome]! Posso subir??
Assenti e vi o garoto subir cuidadosamente na escada.
Me afastei da janela e o garoto entrou fechando a janela rapidamente.
— O que faz aqui a essas horas, Finn? —Sentei sobre a cama.
— Ah, você sabe... o meu pai. — Falou com um certo desconforto em sua voz.
Levantei e me aproximei do mesmo.
— Ele fez alguma coisa com você? — Coloquei minha mão em seu rosto, preocupada.
O garoto olha para a sua mão direita, que estava com cortes e cheia de sangue.
Peguei em sua mão cuidadosamente e olhei para o garoto.
— Meu pai chegou bêbado, descontou sua raiva em mim e jogou uma garrafa de vidro na minha mão. — Seus olhos estavam marejados, mas logo os limpou.
— Vou cuidar disso. — Direcionei o garoto até o banheiro do meu quarto e lavei sua mão com água e sabão.
O levei de volta a cama e nos sentamos de frente para o outro.
Com minha caixinha de primeiros socorros em mãos, peguei os curativos e colei sobre os machucados.
O garoto olhava para mim enquanto cuidava do mesmo.
— Obrigado, e desculpa pela pedrinha na sua testa. — Sorriu levemente.
— Por nada, Finn. Mas, você deixou a Gwen com ele?
— Hm? Ah não, ela está na casa da Donna. — Continuava olhando para mim mas logo saiu do transe.
— Hm, você quer dormir aqui?
Peguei em sua mão.
— Uhum, mas e sua mãe? Não se importa? —Assentiu acariciando minha mão.
— Não, ela gosta de você, não vai se importar não.
— Onde irei dormir? — Perguntou.
— Hmm, tem um colchão na parte de baixo da minha cama. — Puxei e tirei um cobertor para o garoto.
Finney estava deitado e eu fui deitar também.
No meio da noite começou a chover muito e trovoar alto e sem parar.
Senti Finney cutucar meu ombro, logo levanto sento sobre a cama vendo o menino ao meu lado.
— [Seu nome], eu tenho medo de trovão. Posso ficar com você? Se não quiser, tudo bem.
Sentou sobre a cama e eu assenti dando leve batidinhas ao meu lado da cama. Caminhou até mim e ficou me encarando.
— [Seu apelido], e-eu posso.. fazer uma coisa?
— Clar —me interrompeu com um selinho demorado que logo virou um beijo cheio de sentimentos que retribui.
No meio do beijo eu sorri, mas acabou pela falta de ar.
Dei um sorrisinho sem mostrar os dentes para ele que retribuiu o sorriso e depositei mais 2 selinhos em seus lábios.
O garoto deitou e eu nos cobri com o cobertor, deitando minha cabeça em seu peito fazendo cafuné no mesmo.
Logo adormecemos.
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