Encorajamento para fazer algo
Boa leitura. Passem raiva à vontade<3
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- Amor - James olhou o rosto do Black. O Harry de treze anos desviou o olhar do dever de ciências
Regulus estava o ajudando na parte de biologia. Mas aquela troca de olhares o assustou
A respiração de Regulus engatou. Conhecia aquele olhar. Pegou o celular estendido e o levou ao ouvido
- Senhor Black? - Uma voz disse do outro lado
Regulus sentiu Harry segurar sua mão. James estava ajoelhado ao seu lado, fazendo carinho em sua perna
- Sim? - Perguntou com dificuldades
- Eu sou Harrison Smith - A respiração do Black desregulou. Aquele era o advogado da família - Trago notícias dos seus progenitores
Harry não sabia o que estava acontecendo. Mas pelo choro e desespero de seu pai conseguiu chutar alguma coisa. Tinha haver com seus avós não tão legais
James beijou a bochecha do marido, demoradamente. Regulus tremia ao ouvir o que o advogado tinha à dizer
Achou que jamais teria que ver eles
Um mês depois, Regulus estava naquele escritório com sua família. Sirius segurava uma mão e Harry a outra
Entraram no escritório. Se sentou na cadeira à frente da mesa. Sirius atrás de si, mexendo em seu cabelo para descontar a hiperatividade ansiosa
Remus e James estavam do lado de fora. Harry sentado no colo do pai, queria estar com Regulus, mas não podia
- Senhores - O senhor Smith cumprimentou eles no corredor
Atrás dele vinha uma mulher com o rosto frio, olhos azuis como os de Sirius, cabelos negros com poucos fios grisalhos
Ela olhou aqueles três parados na porta. Remus a olhou com calma. James colocou a mão nas costas de Harry como proteção
Aquela era a famosa Walburga, pensou o menino ao sentir aquele arrepio de terror quando os olhos frios dela focaram nos dele. Uma repulsa brilhando ali
- Senhores Black - Harrison entrou no escritório e Regulus apertou a borda da cadeira
Não precisou olhar para trás. Aquele olhar que mais parecia uma faca estava em sua nuca. Sirius apertou seu ombro, o dando o apoio que conseguia
- Sente-se, senhora Black - Walburga se sentou na outra cadeira. As mãos em seu colo, vestida toda de preto como sempre - Estamos aqui para tratar do testamento de Órion Black
- Não sei porquê estamos aqui - Sirius resmungou e voltou a mexer no cabelo do irmão - Não recebemos nada
- Irei ler em voz alta - Harrison ignorou e pegou o papel
Regulus sentia o olhar de sua mãe o perfurar. Ela olhava os dois filhos com aquele olhar frio de sempre. Parecia até que o ar-condicionado estava no negativo
Smith leu o papel inteiro. Walburga teria direito à empresa e metade da fortuna. A outra metade seria repartida entre Sirius e Regulus
- Somos deserdados - Regulus disse baixo e fraco. Sua garganta estava seca com a presença daquela mulher ao seu lado - Não faz sentido-
- Seu pai era fraco - Walburga finalmente falou. Olhando para Harrison com aquele olhar frio. Regulus tremeu e se encolheu, Sirius apertou o ombro dele, agora para se estabilizar - Mesmo vocês não tendo direito algum à nada. Nem ao ar que respiram. Órion achava que acima de tudo vocês são nossos filhos - Ela riu amarga - Um tolo. Tão indigno quanto vocês, doentes - Ela jogou a palavra na cara deles ao olhar nos olhos dos dois
Regulus quis chorar como o seu eu de dez anos. Sirius segurou tudo aquilo que queria falar para ela em anos
- Senhora Black - Harrison avisou. Walburga voltou o olhar para frente, sem se abalar - Órion assinou o testamento. Eles têm direito à fortuna. Sirius tem direito à mansão Black quando a senhora falecer - Sirius torceu o nariz - Regulus tem direito à casa de campo no Alaska
Regulus queria sair dali. As paredes estavam chegando perto demais. Sirius queria sair andando pelas paredes, a hiperatividade o consumia
- Basta assinarem e receberão a senha dos cofres - Entregou a caneta estilo retrô para a mulher
Walburga assinou sem nem pensar e entregou para o advogado, se recusava à passar para Regulus ou Sirius
Smith colocou o papel e a caneta na frente de Regulus. A respiração dele terminou de desandar
Sirius se agaichou ao lado dele. Pegando a caneta
- Pense em Harry - Instruiu - Podemos passar isso para ele. Não quer que o menino tenha a melhor vida que puderem propor?
Regulus assentiu sem pensar muito. Seu menino era sua prioridade
Sirius assinou. A primeira coisa que ia fazer quando colocasse a mão na chave daquela mansão seria queimar aquela tapeçaria inteira, junto dos quadros de seus pais. Dançar "Pula fogueira" por cima ia ser gratificante
Regulus lembrou dos dias mais felizes de sua vida. Seu casamento. O nascimento de Harry. As primeiras palavras e passinhos
Era sua família. Iria a proteger e dar tudo que estivesse ao seu alcance
Não precisava tocar nas coisas que tinha. Podia apenas colocar em seu testamento e passar para Harry
Assinou depois de Sirius. Walburga soltou um riso amargo mais uma vez
- Parasitas - Ela falou e todo o esforço de Regulus para não chorar caiu por terra
A mulher sorriu de escárnio ao ver as lágrimas do homem. Satisfeita ao ver que ainda tinha o mesmo efeito em seus filhos
- Se for só isso estamos indo - Sirius o levantou e o tirou daquela sala
Regulus perdeu a força do joelho e caiu. James o segurou, já emendando um abraço e um cafuné
- Já passou - Fez carinho nas costas do marido e Harry se aproximou. Segurou a manga da blusa do pai
Regulus soltou o marido e agarrou o filho. Sentindo seu coração acompanhar o batimento do coração do menino
Sirius tomava um copo de água e amassava e desamassava uma folha de papel. Remus apenas o olhava, Sirius não gostava de ser tocado naqueles momentos
- Amo você - Lupin disse e Sirius sorriu para ele. Se sentindo ficar melhor
Walburga saiu da sala e viu aquela comoção no corredor. James colocou a mão no ombro de Regulus. Remus olhou a mulher com um olhar petrificante, um olhar que Harry só viu duas vezes na vida - aquela sendo a segunda
- Impressionante como pessoas como vocês são permitidas em qualquer lugar - Ela olhou o menino - Vocês até procriam, que graça - Harry tremeu e Regulus o apertou no abraço. Olhava a mãe com uma ameaça no olhar
Walburga virou as costas e saiu andando. O ar frio a seguindo
- Que tal irmos todos comer hambúrguer? - Remus propôs. Harry assentiu animado. Regulus sorriu de lado ao ver aquele brilho que seu menino tinha naturalmente
É..., Regulus pensou no final do dia, abraçado no peito de James, recebendo carinho. Talvez ter pessoas em que se apoiar fosse melhor do que achava, sorriu para a escuridão do quarto e fechou os olhos para dormir com aquele carinho gostoso
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Pronto. Agora ela conhece o Harry
Gostaram? Vontade de matar a velha?
Beijinho na orelha esquerda, lagartas astronautas<3
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Família
FanfictionRegulus não aguentava mais a distância do filho Nem Harry aguentava seu pai o precionando E para piorar, James estava viajando Plágio é crime