Capítulo IV

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Psiquê e Eros estavam discutindo demasiadamente ao passar do tempo

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Psiquê e Eros estavam discutindo demasiadamente ao passar do tempo. O motivo não era aparente, os desentendimentos começam por razões simples e fúteis, eles simplesmente não conseguiam concordar em mais nada. Não era comum brigas entre o casal, mas algo estava acontecendo, eles sentiam.

Certo dia, os deuses resolveram consultar o Oráculo a fim de descobrir porque seu relacionamento estava tão abalado, apesar de se amarem tanto. O Oráculo lhes revelou que o arco e flecha de Eros havia sido criado para atingir mortais e que o encantamento das flechadas só durava alguns anos, apenas o suficiente para um mortal viver uma vida longa e partir. Por isso, a paixão do casal de deuses estava se esvaindo, pois o poder das flechadas que levaram também estava.

Eros, abismado, voou para longe, abandonando a deusa da alma completamente desolada. Eles estavam desiludidos, o amor que tanto cultivavam estava desvanecendo. Enquanto Psiquê tentava pensar em algo para salvar seu casamento, Eros vivenciava uma intensa confusão, com sentimentos à flor da pele. O alvoroço em sua mente iria lhe deixar insano, algo precisava ser feito. Foi então que o deus do amor avistou uma bela ninfa que se banhava graciosamente em um rio e completamente atraído, decidiu transformá-la em sua amante.

E assim foi feito.

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