nueve

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olá amoras, gostaria de dizer que o barcelona quase me matou do coração ontem, tomamos três gols de um time de terceira divisão, mas tirando isso tá tudo ok. fiquem com o capítulo de hoje, playlist no final. :)

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O céu estava lindo, as ondas quebrando e um silêncio absoluto no local. Não encontravam forças para tocar no assunto, mesmo querendo muito, era difícil aceitar que se tornaram algo a mais fora dessa bolha criada para proteger os dois, que tinham deixado tudo acontecer e que ansiavam por mais, mais contato, mais toques e suspiros, estavam entregues e a par sobre suas vontades. Era inegável que desde que se conheceram desenvolveram um carinho diferente, um cuidado especial que Pedri possuía com a garota desde a adolescência, gostava de reforçar o quanto eram amigos, mesmo que talvez tivessem se perdido a essa altura do campeonato. O frescor da maresia agradava o menino, a praia era um de seus lugares favoritos em todo mundo, amava água, amava tanto que se encantou com as orbes azuis da menina desde a primeira vez que a viu, estava perdido na imensidão desses olhos desde pequeno, foi enfeitiçado e caiu como um pescador dos contos de seu pai, que mergulhavam nas profundezas tentando encontrar a voz encantadora que os chamavam, sem ao menos saber que essa seria última coisa que iriam escutar antes de sucumbir as profundezas.
Presos em uma armadilha perigosa, se via nessa mesma situação, tudo ali caminhava para o erro, estava enfeitiçado, como se voltassem a serem adolescentes, nenhuma das atitudes eram medidas, tolos e inconsequentes, cairiam em nome do amor.

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Pedri resolveu quebrar o silêncio, mesmo que não fosse torturante, precisavam dessa conversa tanto quanto uma criança depende da mãe para sobreviver. - Não vamos conseguir fugir disso pra sempre, você sabe bem Anabella.

- Eu não diria que estamos fugindo, só quero evitar o pior por agora, nossos amigos estão curtindo uma viagem juntos e não vamos estragar o clima por bobeira. A loira sentia imensa vontade de afundar sob a areia e desaparecer de uma vez por todas, ela sabia como tudo aquilo terminaria.

- Eu não consigo entender você, cariño. Primeiro me beija e fala que não me quer longe, depois me ignora e finge que nada está acontecendo. Odiava quando as situações fugiam do controle, estava apavorado, mulher nenhuma nunca o deixará nervoso, era uma situação inusitada.

- Não era pra nada disso estar acontecendo González, tudo até aqui foi um erro. O beijo aconteceu em um momento de carência, não significou nada. A loirinha era bem cruel quando queria, precisava se defender, voltar para trás das paredes que construiu ao longo dos anos para não se machucar novamente.

Já estavam longe de todos, em uma parte totalmente deserta da praia, não tinha percebido ainda o quão alto falavam, mas dava graças aos deuses por estartarem sozinhos. Pedri não se abalou com o comentário, apenas sorria de modo sarcástico, estava à beira de um surto por perda de paciência, nunca fora explosivo dentro de campo, mas a menina gostava de testar seus limites. Em um único ato inconsequente a prensou contra uma pedra enorme que estava muito bem posicionado na orla, a colocaria contra parede, a faria se arrepender de cada palavra dita na emoção.

- Eu te conheço a mais de dez anos Abelhinha, pra mim você não mente. E mesmo se tentar, seu corpo te entrega. Seus olhares, a forma como se desmancha quando te toco, cada santo suspiro quê arranquei de você até hoje, não me obrigue a perder o resto de juízo até que te faça engolir cada maldita palavra que precisei escutar.

Nada ali fora em vão, estava de saco cheio dessa amizade que todos sabiam que nunca foi só amizade, o medo de Anabella a cegava, precisava arriscar um pouco mais e dane se o que pensariam, desceu as mãos atrevidas para a cintura da menina, os corpos estavam colados e ele a encarava sério, provaria que tinha total capacidade de ser mais que um amigo, errariam de novo.
Se beijavam de maneira voraz, as mãos do jogador invadiam o vestido pouco a pouco, era uma carícia lenta e torturante, alternava entre beijar os lábios macios o pescoço branquinho, desceu os beijos molhados pelo colo dos seios da garota a sentindo cada vez mais entregue, queria cada pedacinho de si com uma marca, para se lembrar por pelo menos alguns dias de como eram "amigos".
Anabella arfava arranhando as costas do jugador, sentia as mãos em suas coxas em meio a apertões, estava perto de mais da onde a queria mas sabia que ele não faria, não até a escutar pedindo.

- Você tem noção de onde estamos, maldito.

Sussurrou com enorme dificuldade, não tinha forças para falar, não agora. Como um leitor de mentes o menino aproximou-se do tecido branco, a única peça que lhe impedia de a fazer engolir uma certa palavra. Arrastou o pano molhado delicadamente pelas pernas da loira, até o tirar, colocou em seu bolso, a lembraria mais tarde do momento. - Já está assim, abelhinha? Estava debochando, como se seu desespero fosse divertido, não se isso fosse algo que ela pudesse controlar, já que o moreno a deixava assim com apenas um olhar.
- Por favor. Foram as únicas palavras que conseguiu pronunciar em meio aos suspiros e gemidos, e como um bom amigo Pedri finalmente atendeu as vontades da garota, deslizando dois dedos de forma calma para dentro da mesma. Com o rosto escondido em meio ao seu pescoço, tinha perdido toda a força nas pernas, só não tinha ido de encontro ao chão por conta da mão firme que lhe segurava, ele era incrivelmente bom no que fazia.
A expressão de deboche não deixava seu rosto nem por um minuto, se sentia cada vez mais tentado em acabar com tudo ali de uma vez, mas não poderia terminar com seus joguinhos agora, ainda faria muita raiva na loira, tinha verdadeiramente ficado emburrado com a conversa e em como ela mentia para si mesma.

- Você não vai me tocar abelhinha, não adianta. Disse tirando as mãos da menina da beirada de sua bermuda, a cena era impagável para o moreno, não deixaria ser tocado até a loira adimitir tudo que sentia, mesmo que fosse desconfortável para si. O por do sol maravilhoso comtemplava uma visão um pouco mais excitante, os gemidos de Anabella se misturando com o barulho das ondas quebrando, os tapas distribuídos entre as nadegas e as coxas, uma visão harmônica. Subiu uma das mãos para o pescoço da menina, gostava de a ver sem ar, e sabia o quanto ela gostava das suas mãos ali sentindo que ela chegaria lá, as pernas tremiam e seu nome saia de forma poética da boca da mesma, que não sabia falar outra coisa em pura adoração aos movimentos rápidos e os barulhos molhados que ecoavam, nunca estivera tão molhada em toda sua vida, o fitava corada, o menino levou os dois dedos que acabara de usar em si aos lábios da loira, sabia o que ele queria. Anabella entraria para o meio de seus joguinhos, chupou os dois dedos até que não tivesse mais resquício nenhum da brincadeira dos dois, tambem sabia ser filha da puta. Foram interrompidos com o celular que tocava e brilhava com o nome de Sira estampado na tela, provavelmente estavam os procurando para irem embora.

- Estão nos procurando, amiga". Vamos embora antes que chamem a polícia. Disse divertindo antes de começarem a caminhar em direção a onde os amigos estavam antes de saírem.

olá amoras, aproveitem muito os dias de glória da bella e do pedri, pq depois que voltar pro ct do barça é só ladeira a baixo, agora entenderam o pq da música do cap anterior??? link da playlist e até o próximo gatinhas https://open

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olá amoras, aproveitem muito os dias de glória da bella e do pedri, pq depois que voltar pro ct do barça é só ladeira a baixo, agora entenderam o pq da música do cap anterior??? link da playlist e até o próximo gatinhas https://open.spotify.com/playlist/6RbLwj0CWc0Qhb8v9wd3Et?si=HqEfJznDQRqRSOgZaHkQ4g

NECIO | Pedri González Onde histórias criam vida. Descubra agora