O desespero me envade;
O ar me falta,
Se transforma em risadas
Histéricas e sem humor.Me engasgo com a loucura
E desilusão passando
A força por minha garganta, rasgando.Me falta ar
Me falta forças
Me falta coragem
Desabo, deixo minha sanidade
Cair ao chão.Algo amargo e ácido
Sai por meus olhos.A gargalhada não foi suficiente
para falar a todos
O quão fodido estou.Grito a plenos pulmões
Os chingamentos mais sujos
Em minha língua.
Minha dignidade que se exploda.Quero quebrar algo, descontar
E ter a satisfação de ver
A prova.
Torna mais real
Que estou um pouco mais calma.Mas o aperto em meu peito,
Os olhos pesados e mãos tremendo
Dizem o contrário.O desespero e algo primitivo demais para mim,
Mas combina perfeitamente.
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Textos E Insônia
CasualeTextos escritos à insônia e inspiração sem lógica. Os poemas - em sua maioria - são de versos brancos, sem rima, alá modernismo, pois seguem meu fluxo de pensamento. (Não tem nenhuma frequência correta ou foco, minha criatividade, memória e agenda n...