Prólogo

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《♡》

O ano era 2007, quem diria que no auge dos seus dezenove anos, apareceria um bebezinho, aparentemente recém-nascido na porta de sua casa dentro de uma cestinha com uma carta dentro.
Pegou a cesta e olhou para os lados e não viu ninguém, logo entrou em casa colocando a cesta no sofá e se sentou ao lado abrindo a carta.

"

Olá... bom, nem sei
como começar essa carta.

Quero que antes de tudo
saiba que não estou
fazendo isso pelo meu querer
e sim por necessidade.

Não poderei cuidar de
meu menino, pois eu passo
por várias necessitades
e infelizmente não poderei
cuidar do menino.

Como sempre vejo a casa de
vocês cheia de crianças,
pensei que não haveria
problemas em o deixar com
vocês.

Não me procurem, pois não
irão me encontrar em local
algum, até porque vocês
não me conhecem.

Apenas vou pedir para
cuidarem dele com todo
amor que puderem.
Não o dei um nome, então,
dêem a ele o que vocês
acharem bonito.

Ele nasceu no dia sete de
março desse ano.

Cuidem dele, por favor.

"

O homem de cabelos negros arregalou seus olhos e passou a mão em seus cabelos colocando a carta na mesinha.

Sobre as crianças, falava de seus afilhados e de seus sobrinhos, que viviam em sua casa e os de seu parceiro que viviam la também.

Falando nele, o loiro chegou em casa sorrindo para o avisar sobre uma de suas novidades.

- Amor, cheguei.- avisou ao fechar a porta.

Retirou seus sapatos e achou estranho seu namorado não o ter respondido.
Então foi até ele que parecia estar raciocinando, pensando no que fazer e viu uma criança, ou melhor dizendo, um bebê desconhecido no sofá de sua casa.

Percebeu a carta e a pegou, abriu e ao ler arregalou os olhos.

Deixou a carta aonde anteriormente estava.

Sorriu minimamente e repousou sua mão sobre o ombro do parceiro e fez carinho no local.

- De certa forma estou feliz.- ditou fazendo o outro o olhar incrédulo.- Pensa meu amor, vamos ser pais, e cuidar de uma criança até ficarmos velhinhos.- a explicação fez o menor revirar seus olhos.- Mas, parando pra ser racional, é triste saber que houve um abando da parte de uma mãe.

- Acha que somos capazes de cuidar de uma criança?- perguntou baixo olhando o bebê.

- Acho que sim, não deve ser tão difícil assim.- olhou o menino.- O que acha de Cleiton? Ou Robson? Gilbson!

O menor o olhou e deu um tapinha em sua testa, odiou todos os nomes que haviam sido ditados.

- Naruto! Que merda de nomes são esses?- ergueu uma sobrancelha.- Nome de velhos!

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