" Cadê Ana, filho?"
" Estou aqui, Carrick! Oi!"
" Oi minha linda!"
Minha mãe se levanta para abraçar Ana, atrás meu pai.
" Oi Grace! Oi Carrick!"
" Você está cada vez mais radiante, Ana. A maternidade está te fazendo muito bem!"
" Obrigada. Muito gentil!"
Ana vem e se senta ao meu lado. Ficamos ali conversando por alguns minutos, até que chegam, Mia, Ethan, Kate e Elliot. Eles despontam no elevador.
" Estamos aqui, gente!"
Ana fala. Parece que Kate e Mia disputam para ver quem chega primeiro ao bebê.
" Ei! Calma gente!"
Digo sorrindo e fingindo que protejo de suas tias malucas.
" Para de graça, Christian!" Ana bate em meu braço rindo e todos ao redor riem junto.
" Contra minha vontade, filho. Papai te protege de tudo, menos das tias malucas" Digo entregando ele a kate.
" Aaaah.. Ana... Seu bebê é lindo demais!"
" Eu acho que eu tenho participação nisso!" Digo.
" Verdade, ela não fez com dedo!"
" Elliot!" Minha mãe o repreende e Ana cora na hora, ficando completamente sem graça.
" Chegou, chegando hein..."
" Foi mal maninho!" Ele me abraçou e pegou Ana no colo e a rodopiou.
" Ei! Tira a mão da mãe do meu filho! Kate está ali!" E ele ri.
Percebo Ethan. É, ele realmente tem demonstrado que gosta muito de minha irmã, e assim tem ganhado minha confiança, o que por sinal é algo difícil de se fazer.
" Ethan.." Digo diretamente apertando sua mão.
" Christian.. Como está papai?" Ele me surpreende abraçando-me.
" Bem e orgulhoso"
Me esquivo logo do assunto e me sento novamente no sofá e puxo Ana para meu lado.
" Então filho, quando você volta a trabalhar?"
" Provavelmente, segunda feira, mas apenas meio período. Talvez a próxima semana eu volte integralmente. Não estou pronto para deixar Ana e Ted por todo o dia, papai"
" Vocês virão o jogo dos marines ontem?"
" Eu não, meio que minha mulher estava em um hospital. Mas como foi?"
Então os rapazes se envolveram em conversas de esporte e as meninas, bem sei lá.. Nem prestei atenção.
" O jantar está servido"
" Obrigada, Gail! Vamos gente?"
Todos nós nos levantamos. Abracei Ana e coloquei Ted no carrinho. E a conduzi para a mesa. Sentei na cabeceira com Ana em minha direita. Comemos, conversamos, rimos e nos distraímos.
Essa semana passou muito rápido. Parecia que meus dias estavam conspirando contra mim, para me separar de meu filho. Eu não estava com um bom pressentimento em voltar para a Grey House, mas se eu não voltar, como vou conseguir o sustento de minha família? Todas as madrugadas eu acordava preocupado com meu bebê e ia vê-lo em seu quarto, e sempre o trazia para mamar. Parecia que eu tinha um reloginho interno para o estômago de meu filho.
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50 tons de cinza - livro 5 - Versão Christian Grey
General FictionA continuação mais esperada..