50 tons de cinza - livro 5 - Versão Christian Grey

Capítulo 17 - Qual é a minha história?

Não sei porque me sinto tão confuso perto de Anastásia. Realmente eu nunca tinha fodido desse jeito. Isso foi diferente, foi baunilha, e foi bom! Nós terminamos de nos banhar. Ana saiu do box e pegou uma toalha para mim e para ela. Ela me olhava como se tivesse tramando algo. Ela chegou perto de mim e me estendeu a toalha.

" Posso?"

" Fazer o que, Ana?!"

" Secar seu cabelo, Sr. Mal humorado!"

" Sra. Grey, minha mão está coçando!" Ela sorri mordendo os lábios. Aqueles lábios gostosos e completamente fodíveis.

" Guarde suas mãos inquietas, Sr.! Posso?"

" Pode, mas não me toque!"

Ela veio em minha direção e joga a toalha sobre minha cabeça, e começa a acariciá-la em um movimento rotacional sutil. Aquilo era gostoso. Porque, eu não me lembro de nada e faço concessões? Estou me perdendo, não sei mais quem sou. Estou confuso! Caralho, odeio perder o controle da porra da minha vida.

Quando ela terminou e me olhou, viu que eu estava com um semblante fechado. Eu estou com muita raiva por não saber quem sou!

Ela levanta a toalha na direção de meu peito e eu seguro sua mão.

" Não! Anastásia.."

" Mas Christian.. você deixou..."

" NÃO! Me deixe sozinho por favor!"

Ela me olha e vejo seus olhos marejados. Se seca rapidamente e sai do banheiro. Eu me viro para o espelho e fico me olhando.

" Quem é você? Esse ou o outro, Christian Grey? Quem é você?" Me pergunto com ódio.

Me visto rapidamente e escuto Ana falando com alguém atrás da porta. Me encosto e escuto.

" Andréa? Ana Grey! Liguei para avisas que Christian está bem e indo para casa hoje. Ele apenas voltará ao trabalho semana que vem.... Ok.... Obrigada... Até.."

E desliga. Saio do banheiro e a encaro. Porque ela está interferindo em meu trabalho?

" Porque você ligou para a Andréa e disse que eu não vou?"

Ela me olha friamente por alguns segundos.

" Porque eu posso, além disso são ordem médicas. Te espero lá embaixo em 5 minutos." E sai batendo a porta do quarto atrás dela.

Ao mesmo tempo que ela me enfurece, ela em fascina! Ela me desafia... Mas acho melhor, enquanto eu não lembrar de nada, me manter afastado de quem eu era, até descobrir quem verdadeiramente sou. Até resgatar minhas memórias.

Desço e Ana está com braços cruzados na porta do SUV e tem um segurança.. Não sei... Acho que o conheço.. Mas qual é seu nome? Tento forçar minha mente e ... S... o nome dele começa com S.. Começo então a fazer o som de S enquanto vou em direção ao carro. Sssssss... Saa... Sawyer.. Isso .. sawyer.. Mas da onde me lembrei? Minha memória está voltando ao poucos, é isso.

" Estou feliz pela recuperação, Sr."

" Obrigado, Sawyer!" Tomara que eu tenha acertado! Assim que falo, Ana me olha espantada. Acho que acertei.

Ela então se joga dentro da SUV e escorrega lá para o outro lado, se afastando de mim. Apesar de não conhecer esses sentimentos conflitantes, não gosto de ficar longe dela, mas também, não quero iludi-la. E se eu nunca me lembrar de quem fui?

Permanecemos em silêncio até o escala. Ela sempre olhava para o lado de fora. Quando chegamos, ela pulou para fora da SUV e começou a andar na frente e chamou o elevador. Sawyer pulou atrás dela. Quando o elevador chegou ao apartamento, Ana saiu em disparada subindo para o quarto que lhe pertencia.