04

355 43 0
                                    

O café da manhã com Charlie foi um evento silencioso

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O café da manhã com Charlie foi um evento silencioso. Ele me desejou boa sorte na escola e deu dinheiro para isabella comprar o lanche. Agradeci, sabendo que suas esperanças eram vãs. A boa sorte geralmente me evitava. Charlie saiu primeiro para a delegacia, que era sua esposa e sua família. Depois que ele partiu, fiquei sentada à velha mesa quadrada de carvalho, em uma das três cadeiras que não combinavam, e examinei a pequena cozinha, com as paredes escuras revestidas de madeira, armários de um amarelo vivo e piso de linóleo branco. Nada havia mudado. Minha mãe tinha pintado os armários dezoito anos atrás numa tentativa de colocar algum raio de sol na casa. Acima da pequena lareira na minúscula sala adjacente, havia uma fileira de fotos. Primeiro, uma foto do casamento de Charlie e minha mãe em Las Vegas; depois, uma de nós três no hospital em que nasci, tirada por uma enfermeira prestativa, seguida pela procissão das minhas fotos de escola até o ano passado. Era constrangedor olhar aquilo - eu teria de pensar no que poderia fazer para que Charlie as colocasse em outro lugar, pelo menos enquanto eu morasse aqui. Era impossível não perceber que Charlie jamais superou a perda da minha mãe ao ficar nesta casa. Isso me deixou pouco à vontade.

Não queria chegar cedo demais na escola, mas não conseguia mais ficar ali e ver a isabella reclamar de tudo e todos. Vesti meu casaco - que era meio parecido com uma banana de tão amarelo que era- e saí para a chuva. Ainda estava chuviscando, não o suficiente para me ensopar enquanto peguei a chave da casa, sempre escondida debaixo do beiral, e tranquei a porta. O chapinhar das minhas novas botas impermeáveis era enervante. Senti falta do habitual esmagar de cascalho enquanto andava. Não podia parar e admirar a picape de bella novamente, como eu queria; estava com pressa para sair da umidade nevoenta que envolvia minha cabeça e grudava em meu cabelo por baixo do capuz. Chegando lá perguntei se bella me dava uma carona até a escola já que iriamos para o mesmo lugar, ela visivelmente aceitou a minha proposta. Dentro da picape estava agradável e seco. Billy, ou Charlie, obviamente tinha feito uma limpeza, mas os bancos com estofado caramelo ainda cheiravam levemente a tabaco, gasolina e hortelã. Para meu alívio o motor pegou rapidamente, mas era barulhento, rugindo para a vida e depois rodando em um volume alto. Bom, uma picape dessa idade teria suas falhas. O rádio antigo funcionava, um bônus que eu não esperava. Não foi difícil encontrar a escola, embora eu nunca tivesse ido lá. Como a maioria das outras coisas, ficava perto da rodovia. Não parecia uma escola - o que me fez parar foi a placa, que dizia ser a Forks High School. Era um conjunto de casas iguais, construídas com tijolos marrons. Havia tantas árvores e arbustos que no início não consegui calcular seu tamanho. Onde estava o espírito da instituição?, perguntei-me com nostalgia. Onde estavam as cercas de tela, os detetores de metal?

Bella estacionou na frente do primeiro prédio, que tinha uma plaquinha acima da porta dizendo SECRETARIA. Ninguém mais havia estacionado ali, então agente certamente estava em local proibido, mas decidimos nos informar lá dentro em vez de ficar dando voltas na chuva feito uns idiotas. Saímos sem vontade nenhuma da cabine da picape enferrujada e andamos por um pequeno caminho de pedra ladeado por uma cerca viva escura. Respirei fundo antes de abrir a porta. Lá dentro o ambiente era bem iluminado e mais quente do que eu imaginava. O escritório era pequeno; uma salinha de espera com cadeiras dobráveis acolchoadas, carpete laranja manchado, recados e prêmios atravancando as paredes, um relógio grande tiquetaqueando alto. Havia plantas em toda parte em vasos grandes de plástico, como se não houvesse verde suficiente do lado de fora. A sala era dividida ao meio por um balcão comprido, abarrotado de cestos de arame cheios de papéis e folhetos de cores vivas colados na frente. Havia três mesas atrás do balcão, uma delas ocupada por uma ruiva grandalhona de óculos. Ela vestia uma camiseta roxa que de imediato fez com que eu me sentisse produzido demais, logo olhei para bella que tinha uma careta no rosto confesso que deu dei uma pequena risada disso, bella me olhou estranho pois ouvir o meu riso provavelmente achava que tinha endoidado de vez.
A ruiva olhou para agente
- Posso ajudá-los
- Meu nome é Benjamin Swan e essa é minha irmã mais velha Isabella Swan.
Que logo me interrompeu.
- me chame só de Bella Swan
- informei-lhe, e logo vi a atenção iluminar seus olhos. Pensei quase instantâneo - que mulher estranha eu emn, a cara do Chucky me olhando assim.
- É claro - disse ela. E cavucou uma pilha instável de documentos na mesa até encontrar o que procurava. - o horário de vocês dois está bem aqui, e há um mapa da escola. - Ela trouxe várias folhas ao balcão para nos mostrar. Ela indicou minhas salas de aula, que eram totalmente diferentes das de bella, a melhor rota para cada uma delas no mapa, e me deu uma caderneta que cada professor teria que assinar e que eu traria de volta no final do dia. Ela sorriu para mim e me desejou, como Charlie, que eu gostasse daqui de Forks. Sorri também, da maneira mais convincente que pude.

Quando voltamos para á picape, outros alunos começavam a chegar. Bella dirigiu pela escola, seguindo o trânsito. Fiquei feliz em ver que os carros, em sua maioria, eram mais velhos que o meu, nada chamativo. Em Phoenix, eu morava em um dos poucos bairros de baixa renda incluídos no distrito de Paradise Valley. Era comum ver um Mercedes ou um Porsche novo no estacionamento dos alunos. O carro mais legal aqui era um Volvo reluzente, e este se destacava. Ainda assim, desliguei o motor logo que cheguei a uma vaga para que o barulho estrondoso não chamasse a atenção para nos dois. Olhei o mapa na picape, tentando agora memorizá-lo; esperava não ter que andar com ele diante do nariz o dia todo. Enfiei tudo na mochila, e a joguei no ombro e respirei bem fundo. Eu vou conseguir, menti para mim mesma debilmente. Ninguém ia me morder. - Bella você está nervosa?. perguntei para ela vagamente enquanto olhava para frente.
Ela olhou para mim e respondeu.
- Olha para ser sincera Ben, estou um pouco sim mas as pessoas esquecem rápido das coisas vai passar logo! e saiu da picape me deixando sozinho com meus pensamentos. Por fim soltei o ar criei coragem e saí da picape. Mantive a cara escondida pelo capuz ao andar para a calçada, apinhada de adolescentes. Meu casaco amarelo e chamativo praticamente gritava "OLHA SOU NOVO AQUI" chamava a atenção de praticamente todos ali, agora achei uma péssima escolha de roupa para o primeiro dia de aula e como percebi estava completamente assustado e já não consegui mais ver bella no meio da multidão.

Depois de chegar ao refeitório, foi fácil localizar o prédio três. Um grande "3" estava pintado em preto num quadrado branco no canto leste. Senti aos poucos que começava a ofegar à medida que me aproximava da entrada. Tentei prender a respiração enquanto seguia duas capas de chuva unissex pela porta. A sala de aula era pequena. As pessoas na minha frente pararam junto à porta para pendurar os casacos em uma longa fileira de ganchos. Imitei-as. Havia duas meninas, uma loura com a pele cor de porcelana, a outra igualmente pálida, com cabelo castanho-claro. Pelo menos minha pele não se destacaria aqui, uma coisa boa pelo menos.

_________________________________________
FIM.

_________________________________________FIM

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
VINTAGE - Twilight Onde histórias criam vida. Descubra agora