(Lugar onde elas estão)
Mykonos (s.m.):
Na mitologia grega, é descendente do deus Apolo e popularmente conhecido como o deus da balada, por isso é o nome de uma das ilhas mais famosas da Grécia.Point of view Carolyna
- Hmm. - Resmunguei enquanto sentia - alguém do além me chamar.
- Anda, Carolyna. - Ouço uma voz familiar sussurrando perto do meu ouvido.
- Hmm. - Meus olhos estavam pesados de sono. Um dia na Grécia e o fuso horário já estava acabando comigo.
Grécia. Ainda era difícil acreditar.
- Abre esses olhos, Carol! - Ela suspirou impaciente e sorri. - Meu Deus, parece um urso de tanto que dorme! - Eu conseguia saber que Priscila estava sorrindo até de olhos fechados. Dependendo da entonação da voz, acho que até dizer que tipo de sorriso era.
Sorri ainda mais e ela puxou meu lençol.
- Agora você pegou pesado, Priscila! - Abri os olhos e pulei, me sentando na cama a encarando com uma expressão de poucos amigos.
Que durou míseros dois segundos.
- Que é? - Ela me encarou ainda sorrindo e gargalhei. - Tô com uma melancia na cabeça, por acaso?
- Melhor que isso. - Olhei para ela de cima à baixo. - Onde você pensa que vai de pijama e enrolada nessa manta que se eu soubesse que tava na mala, eu nem teria deixado você trazer?
- Olha aqui, Carolyna... - Ela começou. - Você não tem o direito de falar da minha manta de bichinhos porque foi você mesma que me deu.
- Quando você tinha QUINZE anos, Priscila! - Repreendi brincando. - Não pra você arrumar uma namorada e ainda ficar arrastando esse paninho por ai.
- Não. Xinga. Minha. Mantinha. - Ela falou fazendo bico e eu sorri me lembrando das inúmeras vezes que tivemos essa discussão. Essa ideia de que Priscila é desprendida das coisas era a mais pura mentira porque até hoje ela guarda até o ingresso do primeiro filme que vimos juntas no cinema.
- E. Ninguém. Puxa. Meu. Lençol. - Rebati séria e ela sorriu, me arrancando um sorriso junto.
- Meu Deus, olha a hora! - Ela falou impaciente. - A gente vai perder! Anda, Carolyna! Levanta ou eu vou ai te pegar!
Eu poderia ter prestado atenção em muitas coisas nessa frase, porém não foi o que fiz e por isso tinha consciência de que fiquei parecendo uma idiota por uns cinco segundos. A encarei e sabia que ela tinha notado. Arqueei uma sobrancelha e notei que ela parecia animada.
Como alguém consegue ficar animado às...
- Que horas são?
- Não faço ideia, mas pedi pra o moço da recepção me ligar quando fosse a hora. - Ela disse enquanto me puxava pela mão e me arrastava em direção à porta da nossa cabine. Olhei pela janela e parei no mesmo instante.
- Pri, ainda tá de noite!
- Por isso mesmo a gente precisa ir. Agora, vem! - Ela insistiu.
- Beleza, você venceu. Mas deixa eu calçar alguma coisa, sua doida!
Me apressei alcançando os chinelos e pegando novamente na mão dela. Seja pra onde for que ela estivesse me levando madrugada afora, eu sei que valeria à pena.
Com ela sempre vale.
Point of view Priscila
- Eu posso saber ao menos pra onde você tá me levando? - Carolyna falou impaciente enquanto saímos do elevador e eu caminhava apressada atravessando com ela o deck principal inteiro. - Tô rindo de nervoso que você me trouxe de pijama pra cá.
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Presente De Grego - Capri [Concluída]
RomanceCarol e Priscila são melhores amigas a vida toda e ambas têm o sonho de viajar para Grécia. A oportunidade de realizar esse sonho está em um concurso para o dia dos namorados que oferece com tudo pago a viajem ao casal que provar ter a melhor histór...