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Katherine Morgan

Los Angeles, CA.

08:30am.

Acordo com o som do despertador e rapidamente me levanto

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Acordo com o som do despertador e rapidamente me levanto. Hoje o dia teria que ser produtivo.

Me espreguiço e faço um alongamento leve, como fazia todas as manhãs.

Logo depois vou ao quarto do meu irmão mais novo, Malachai, ou Kai, como gostamos de chamar.

── Vamos, Malachai!! Último dia antes das férias de verão acabarem, levanta essa bunda da cama! ── Falo abrindo as cortinas de seu quarto.

── Katie volta para a cama, pelo amor de deus! Eu só quero dormir. ── Ouço o garoto resmungar.

── Não tem essa de dormir! Levanta logo. ── Falo puxando seus lençóis.

O garoto resmunga algo que eu não consegui ouvir muito bem, mas continua na cama.

── Malachai, se você não levantar agora, eu vou chamar o seu pai. ── Eu falo e o garoto levanta rapidamente.

── Insuportável. ── Ele diz.

── Também te amo. ── Falo e volto para o meu quarto.

Kai e eu éramos irmãos apenas por parte de mãe. Mas ela morreu há alguns anos. Ela cometeu suicídio porque tinha câncer terminal, e ela sempre dizia que não ia passar os últimos minutos dela num hospital qualquer.
E também, eu nunca conheci o meu pai, mas pelo pouco que eu sei, ele era um homem bipolar e agressivo. Talvez seja um livramento eu não ter o conhecido.

O pai de Kai era casado com a minha mãe desde que ela estava grávida de mim, ele até me assumiu e me deu seu sobrenome. Então ele é tecnicamente, o meu pai. Somos inseparáveis.

── KATHERINE! ── Ouço Kai gritar.

── O QUE? ── Grito de volta.

── VOCÊ ME ACORDOU ÀS 08 DA MANHÃ, NUM DOMINGO?! ── Ele pergunta.

Eu não respondo, apenas ignoro o meu irmão e entro em meu banheiro.

Desço após tomar banho, e vejo Kai cozinhando, enquanto nosso pai estava sentado em sua cadeira, com uma xícara de café em uma mão e seu jornal em outra

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Desço após tomar banho, e vejo Kai cozinhando, enquanto nosso pai estava sentado em sua cadeira, com uma xícara de café em uma mão e seu jornal em outra.

── Bom dia, Pai! ── Falo passando por ele e indo até Kai, o abraçando por trás enquanto o garoto fazia panquecas.

Meu irmão tinha o sonho de ser cozinheiro. E não é querendo me gabar não, mas ele tinha jeito para a coisa.

── Sai daqui, Katie! Você está me atrapalhando.── Ele diz concentrado em formar um coração com a massa.

── Nossa, que grosso. ── Falo me afastando.

── Grosso não, apenas estou focado nessa panqueca... AH! Droga, não ficou do jeito que eu queria. ── Kai diz com chateação em seu tom.

── Calma, Kai. Foi só um erro normal, tenta novamente. ── Meu pai diz confortando o rapaz.

Acho que todos estamos meio ferrados por dentro, Kai, por exemplo, tem muitas chances de ter herdado o TEI de seu avô. Por isso sempre tentamos deixá-lo calmo e a vontade. Ele toma seus remédios nos horários certos, mas nunca se sabe o que pode acontecer.

Quanto a mim, bom, há dois anos eu tive uma crise de bipolaridade... Pelo que aparenta, eu e o meu pai temos mais em comum do que eu desejaria.

Foi difícil para uma adolescente de 15 anos passar por tudo aquilo, mas com o apoio e amor da minha família, eu fiz o tratamento, e apesar de não ter cura, me sinto bem melhor. E agora tomo meus remédios diariamente.

E apesar de termos merdas sérias para lidar, nunca deixamos o outro para trás, permanecemos juntos sempre e para sempre, como a minha mãe costumava dizer. E essa é a parte boa da minha vida.

── Merda de massa mole. ── Kai diz voltando a assar suas panquecas.

── Sabe, acho que elas ficariam em forma de coração se você deixasse elas um pouco mais de tempo com o molde. ── Eu falo e o garoto me encara com os olhos brilhando.

── Você é uma gênia, eu te amo! ── Ele diz todo felizinho.

Eu amo vê-lo assim. Apesar de termos apenas um ano de diferença de idade, eu me sentia uma boa irmã mais velha quando meu irmão precisava de mim para algo.

── Kai, você tomou seus remédios? ── Perguntei .

Ele pareceu pensar um pouco, e logo mordeu o lábio inferior, dando um sorrisinho tímido.

Eu sabia.

Malachai é ótimo na cozinha, não esqueceria de algo tão simples quanto o molde de coração.

── Desculpe.

── Lembre de tomar os remédios assim que acabar as panquecas. ── Disse meu pai.

── Claro, senhor Niklaus Mikaelson. ── Kai zoou e nosso pai riu.

Por volta de 2010, nosso pai atuou em The Vampire Diaries, uma série de vampiros. Ele foi o vilão Klaus Mikaelson, que fez um grande sucesso, o que fez ele ganhar o papel de protagonista em um spin off da série, e faz sucesso até hoje. De vez em quando nós gostamos de chamar ele assim, para provocá-lo.

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𝐈 𝐒𝐓𝐈𝐋𝐋 𝐍𝐄𝐄𝐃 𝐘𝐎𝐔 ──── 𝙏𝙧𝙞𝙨𝙩𝙖𝙣 𝙋𝙧𝙖𝙫𝙤𝙣𝙜 Onde histórias criam vida. Descubra agora