Epílogo

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• Capítulo não revisado!

Boa (última) leitura!!!

Nyx havia esquecido de como eram estressantes os preparativos para a Queda das Estrelas.

Estava checando os preparativos com uma prancheta na mão, marcando os ítens que já haviam chegado e mandando cartas apressando os que ainda faltavam.

Era inacreditável como sua mãe e seu pai deram conta de tudo aquilo sozinhos nos últimos anos. Tinha muito dinheiro envolvido, pois na noite da Queda das Estrelas era proibido vender nas ruas. Os Grão-Senhores arcavam com os custos dos comerciantes e donos de restaurantes, enquanto a população bebia e comia do melhor sem pagar nada a partir das sete horas da noite.

Era um dos benefícios e agrados que Feyre e Rhysand gostavam de dar ao povo. Haviam muitos planos para serem realizados no futuro, e contavam com Nyx para realizá-los se não conseguissem pôr todos em prática. Iam de taxamento de grandes fortunas para diminuir a desigualdade, até enfermarias oferecidas sem custo.

Planos a longo prazo, por assim dizer.

- Querido? Como estão as coisas aqui? - Desceu as escadas apressada, analisando a decoração florida da entrada.

- Estou esperando o resto das encomendas para a decoração. - Não tirou os olhos da prancheta, anotando informações feito um maluco para lembrar depois e passar aos pais. Olhou para a mãe por um instante, mas baixou a cabeça no segundo seguinte. Olhá-la por tempo demais faziam coisas ruins despertarem em seu interior. - Tio Az já chegou?

- Ainda não. Ele ficou de ir confirmar a presença dos convidados.

- Certo. Quando terminar aqui eu subo pra ajudar a senhora lá em cima.

Ela correu de volta para o segundo andar.

Nyx teve vontade de quebrar aquela prancheta na cabeça, já estressado que só o cacete. Não havia parado nem para tomar café, nem para almoçar. Estava tudo uma loucura por terem deixado para resolver em cima da hora. Sem contar que o clima entre ele e os pais não era o mais acolhedor.

Esperava que tudo desse certo no fim.

Dois dias anteriores ao evento, Saymon decidira que queria visitar os pais.

Haviam almoçado praticamente um banquete que Lucien fez questão de preparar para lhe receber. Amava aquele velhote.

- Nossa... Esse é um passo muito grande. -Serviu mais uma cerveja para o filho, de certa forma impressionado com o que acabara de ouvir.

- Acha que tô apressando as coisas?

- Não, de maneira nenhuma, mas achei que ainda fossem esperar mais um pouco. Quer dizer, não tem nem dois meses que vocês transaram a primeira vez.

Saymon bufou e riu nervoso.

- Tem como não falar desse jeito?

- Ainda sente vergonha? - Ergueu divertido as sombrancelhas. - Fez do jeito que eu te disse? Minhas dicas valem ouro. - O sorriso malicioso do pai fez Saymon corar e grunhir envergonhado.

Lucien gargalhou e empurrou o ombro do filho, percebendo que ele já não era mais tão leve e que mal se movia com suas implicâncias, cutucões e empurrões. Suspirou, o sorriso diminuindo ao poucos.

Corte de Beijos e Estrelas [SPIN-OFF]Onde histórias criam vida. Descubra agora