𝑫𝒐𝒔

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𝑺𝒏 𝑶𝒏|𝑫𝒐𝒎, 06:36

Enquanto eu estava em um sono estrema mente bom, sonhava que estava de mãos dadas com um garoto.

Caminhávamos de mãos dadas na praia a noite e eu me sentia a pessoa mais feliz do mundo. Mas a minha felicidade não durou muito até eu escutar batidas na porta.

Sento na cama para ver se eu não estava ouvindo coisas. Mas não, escuto batidas novamente na porta. Me levanto indo em direção a porta a abrindo logo em seguida. Eu estava tão sonolenta que esqueci até de perguntar quem era.

─Bom dia! Até que enfim abriu a porta, achei que não ia aparecer nunca.─ Nanda fala eufórica.

─Por que não falou que vinha hoje? Eu teria arrumado a casa né.─ Falo enquanto abria a porta para ela passar. Coço meus olhos do sono bocejando em seguida.

─Eu te acordei?─ Mexo a cabeça positivamente. ─Desculpa, eu não queria te acordar.─ Dá um sorriso leve em seu rosto.

─Tudo bem, vou fazer café você quer?─A questiono e ela logo responde com um sim com a cabeça.

─Depois do café vamos arrumar o seu quarto Nanda, eu te ajudo.─ Falo enquanto preparava o café.

Enquanto tomávamos café, conversamos sobre o aluguel da casa e resolvíamos outras coisas também e fomos arrumar o quarto de Nanda.

Bom, como a casa era mobiliada não faltava muita coisa. Cama tinha, guarda-roupa também. Só falta ajeitar suas roupas e alguns objetos.

─Sn, o seu número da sorte continua sendo o mesmo?─ Pergunta enquanto tirava suas roupas das malas.

─Sim! Sempre será o 8.─ Respondo dobrando as roupas que ela colocava na cama. ─Por que?─ Questiono.

─Ouvi dizer que os números da sorte podem ser um sinal do futuro.─ Responde.

─Duvido muito.─ Eu não acreditava muito nessas coisas de sinal.

Quando terminamos de ajeitar o quarto, ando em direção ao meu, me jogando em minha cama e caindo em um sono profundo. Eu fico extremamente com sono quando acordo muito cedo.

Sou interrompida do meu sono por alguém me chamando, e eu sentia que essa pessoa ja estava me chamando a algum tempo.

Eram exatamente 23:20, como eu dormi tanto assim? Ultimamente eu não estava tendo boas noites de sono. Sempre acordava no meio da madrugada por causa de pesadelos.

─Sn, acorda!─ Abro um dos meus olhos vendo Nanda me balançando para acordar.

─Ah, quem morreu?─ Tampo o meu rosto com o outro travesseiro para impedir a claridade da luz.

─Você vai morrer se não levantar.─ Diz puxando o travesseiro de meu rosto.

─O que foi?─ Sento na cama a olhando.

─Me acompanha em uma festa?─ Nanda fala fazendo um biquinho espremendo seus olhos.

─Eu estou com cólica.─ Minto para ver se funcionava.

─Para de mentir Sn, você não está!─ Ela fala fazendo aquela cara séria.

─Ah, tá! Só saio dessa festa bêbada.─ Me levanto indo em direção ao banheiro para tomar um banho rápido.

─Eu tenho um vestido justo que vai ficar muito bem em você Sn! E um salto também.─ Diz pulando de alegria por eu ter aceitado.

Enquanto estávamos praticamente prontas, Nanda tira uma foto de nós duas postando em seu Instagram em seguida. Nem parecia eu nessa foto.

Não sou muito acostumada a usar roupas justas mas Nanda praticamente quase me obrigou a usar.

─O Uber já chegou!─ Nanda avisa, entramos no carro e o caminho foi extremamente calmo e quieto.

Ao chegarmos na festa, já dava para ver a animação da galera. Tocava músicas variadas, tinha pessoas famosas que eu fiquei doida para tirar foto.

Fomos direto ao bar pedir as bebidas. Eu queria pelo menos um dia esquecer de tudo e me divertir.

─Oi, boa noite! Me vê 2 dose de Whisky com limão por favor.─ Ela pede sem muita enrolação. Não demora muito e o barman trás as duas bebidas.

─A noite é uma criança!─ Brindamos levantando as bebidas.

─A noite é uma criança!─ Repito o que ela diz e viramos tudo de uma vez. Sinto o líquido forte descer queimando a minha garganta, a mistura do limão dava um azedinho no fundo.

─Mais uma rodada por favor.─ Ela pedo e o barman trás em seguida.

Viro novamente o líquido sentindo a queimação. Espero que essa noite seja a melhor da minha vida.

Eu queria muito aproveitar o momento. E assim eu fiz! No meu oitavo drinque, eu já não sentia literalmente nada, apenas a vibração da música e os flash das luzes coloridas. Meus pés já doíam de tanto pular e eu não avistava mais a Nanda.

Eu estava tão embriagada que eu abri a porta do banheiro achando que era o meu quarto.

Ando cambaleando até a saída, eu nem sabia como que eu tinha chagado até lá, mas nem avistava mais a Nanda. Ao pisar na calçada me esbarro em uma pessoa fazendo eu acair com os pulsos no chão aliviado a queda.

─Desculpa!─ Abaixo a cabeça fazendo algumas mechas do meu cabelo cair em meu rosto.

Notas finais:

Oi monoite

Desculpem qualquer errinho bobo

O próximo capítulo o Pedri vai narrar.

Comenten e votem para o próximo capítulo.

Beijinhos <3

•𝑵𝒖𝒆𝒔𝒕𝒓𝒐 𝑨𝒎𝒐𝒓• | 𝑷𝒆𝒅𝒓𝒊 𝑮𝒐𝒏𝒛𝒂́𝒍𝒆𝒛Onde histórias criam vida. Descubra agora