"All I Ask..." - Baji Keisuke.

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Quando chegou em casa, [Nome] se prontificou a procurar mais sobre a gangue.

— Não é possível que a gangue daquela época se tornou tão ruim a esse ponto.. – disse a si mesma.

Não queria acreditar, mas quando alguns sites de notícias apareceram na tela de seu notebook, ela engoliu seco e travou.

A Toman terá se tornado uma gangue terrível!

Entre roubos e furtos, prostituição e até mesmo, assassinatos.
 
— Mas que porra...? – aproxima-se mais da tela. – Isso não se parece com nada que prometeu.. Mikey.

Lembrar do Mikey à fez lembrar de outra coisa. Ou melhor, outra pessoa.

— Você está concordando com tudo isso, Baji? – ela sussurra pra si.

Quem a visse pensaria se tratar de uma louca, pois estava a falar sozinha, no meio de seu quarto. Com apenas uma fraca luz vinda de sua luminária.

[Nome] estava totalmente imersa em seus pensamentos. Memórias da época em que era adolescente, e que sua prioridade era desobedecer.

Se sentia até um pouco envergonhada por alguns de suas atitudes.

Sentia falta da época em que se deixava levar pela pura adrenalina e só... vivia.

A adolescência a trouxe muitas experiências "boas", entre aspas pois, tinha lá uns probleminhas com seus pais. Eles não gostavam com quem a filha deles estava se envolvendo.

E isso fez com que tivesse de se afastar totalmente de seus amigos.. e de sua paixão. Fizeram com que vivessem uma enorme mentira.

Não percebeu, mas estava olhando para um ponto fixo em seu quarto já fazia uns 3 minutos.

Se assustou ao escutar seu celular tocar.

Olhou quem a ligava, era sua mãe. Atendeu.

— Alô? Mãe? – diz.

— Está ocupada?

— Ah.. não, não. Tinha apenas mais algumas coisas para organizar, mas deixarei pra depois.

— Fiz o jantar, venha almoçar conosco hoje, sim? – ela me convida e lembro que não preparei nada.

— Já que a senhora insisti, claro que vou. – digo em tom de brincadeira.

— Não preparou nada, né? – ela pergunta e eu ri. – Cria jeito menina. – ela me "reprende" rindo.

— Irei mandar seu pai ir buscá-la. – ela termina dizendo.

— Tudo bem. – desligo.

  Olho em meu celular e vejo como as horas voaram. Agora é quase 10:30 da manhã.

Se levanta de onde está e para no meio do quarto. Tinha alguns livros em sua escrivaninha, eles teriam que ser colocados nas prateleiras que também tinham que ser colocadas.

— Ah – suspira. – Melhor deixar isso pra lá, e começar a me aprontar.

  Passa alguns minutos – não tão longos – e ela estava pronta. Vestida apenas com o básico, até por que, seria apenas um almoço na casa de seus pais.

Enquanto desce as escadas, escuta a buzina do carro de seu pai. Então se apressa em fechar tudo e ir.

— Estou ansioso para saber como se saiu com o Tachibana. – ele comenta assim que entro no carro.

— Contarei assim que chegarmos, mamãe também deve estar curiosa sobre. – ele concorda, e saímos.

A janela do meu lado estava aberta, fazendo com que a brisa daquele fim de manhã batesse em meu rosto.