Marinette Dupain-Cheng tinha o hábito que escrever cartas para os garotos que ela amava, mas obviamente não as enviava, era apenas o jeito que ela conseguia lidar com os sentimentos e superar as paixões. Querendo levar uma vida normal como estudante...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Eu vou contar até três! – alertei.
- Pode contar.
- Um... Dois... – fiz uma pausa antes de dizer o último número – Três. Kim, você vai ver só! – saí correndo atrás do meu irmão, que comeu mais um dos meus biscoitos que estavam no meu pote.
- Você nunca vai me alcanç... – pulei no sofá e peguei impulso, saltando nas costas de Kim – Me solta, sua maluca!
- Olha isso, Nino. Foi por essa garota que eu me apaixonei. – eu e meu irmão paramos instantaneamente e nos deparamos com Adrien e Nino parados à porta.
- Agreste, pode pedir para a sua namorada me soltar?
- Você acha que ela me obedece?
- E nem deve. – Kim disse olhando pra mim, nos fazendo rir. – Ok, agora desce.
- Não. Você comeu os meus biscoitos.
- Eu faço mais.
- Jura? – estendi o dedo mindinho. Kim suspirou e entrelaçou o seu dedo no meu.
- Juro.
- Ótimo. – desci das costas dele com um sorriso de satisfação. – O que faz aqui, Nino?
- Encontrei o Adrien no caminho. Ele disse que vocês vão até a livraria e eu queria ajuda pra comprar um livro pra Alya. Ela tá reclamando que terminou de ler um e não sabe o que vai fazer da vida agora. – nós rimos. Era bem a cara da minha melhor amiga mesmo.
- Tudo bem. Vamos ajudar você nessa missão então.
***
Eu, Adrien e Nino estávamos sentados nos sofás da livraria/cafeteria tomando um cappuccino, depois de uma longa jornada até que Nino escolhesse o "livro perfeito" para Alya. Inclusive, fiquei tão envolvida na missão dele, que nem procurei algo pra mim.
- Obrigado pela ajuda pessoal. E desculpa pelo transtorno. – nós rimos.
- Imagina. Eu amo comprar livros, mesmo que não seja pra mim. – falei – É um ótimo passatempo.
- É, foi divertido. – Adrien concordou.
- Bem, então eu vou indo. Quero entregar isso o quanto antes. – ficou de pé e apontou para o livro – Obrigado novamente.
- De nada.
- Tchau, tchau. – acenamos em resposta.
- O que você quer fazer agora? – Adrien se inclinou na minha direção. – Quer comprar um livro?
- Acho que podemos fazer outra coisa, o que acha?
- Tipo o quê? Assistir um filme? Faz tempo que não fazemos isso. – com essa coisa de encontros e namoro falso, acabamos fazendo poucas coisas que antes eram comuns na nossa amizade.
