Ideias brilhantes

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Se primeiros dias de aula são ruins, o meu segundo dia está prestes a entrar nessa disputa e ouso dizer que pode ser que ele ganhe

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Se primeiros dias de aula são ruins, o meu segundo dia está prestes a entrar nessa disputa e ouso dizer que pode ser que ele ganhe.

Na verdade não tinha acontecido nada de fato, eu recém havia chegado na escola – adiantada novamente, por algum tipo de milagre. O problema era que eu estava muito aflita quanto às minhas cartas, tanto é que mal consegui dormir, quando vi, já era hora de ir para a escola.

Aonde será que os meus bebês podem estar agora?

Como eu disse antes, espero que no lixo ao invés de em mãos erradas.

Meu irmão deu um beijo na minha cabeça e saiu para jogar com seus amigos antes da aula começar. Me despedi dele e fui até o meu armário, pegar os livros. Estava prestes à fechá-lo, quando alguém fecha por mim. Era Adrien. Como de costume.

- Então quer dizer que eu sou tão bonito quanto o pôr do sol? – bocejei e franzi o cenho. – Tenho que concordar que é uma comparação inusitada. Nunca disseram algo tão belo pra mim. – sorriu de lado. – E nesse caso devo dizer, que você é tão bonita quanto uma noite estrelada, Bugaboo. – tocou o meu nariz.

- Do que você está falando?

- Ué, da sua linda carta de amor para mim. – puxou do bolso um envelope cor-de-rosa. – Sempre soube que a gente tinha uma química. – piscou e eu arregalei os olhos assim que assimilei o que era aquele papel que o meu melhor amigo estava segurando.

- Adrien, larga isso!

- O quê? Não! Eu gostei. Apesar de você dizer que as minhas piadas são ruins. Sabemos que isso não é verdade. – tentei pegar, porém ele puxou para si, abraçando como se fosse um urso de pelúcia – Se quer de volta, por que enviou, pra começo de conversa?

- Eu não enviei! – quase gritei em desespero, tentando pegar a carta, mas o idiota do meu melhor amigo não deixava – Me dá isso, pelo amor de Deus! Não era para você ter lido!

- Como assim você não enviou?

- Isso... São coisas pessoais, eu... – respirei fundo, finalmente desistindo de tentar pegar – Eu escrevo cartas quando eu tenho um crush. – ele sorriu.

- Então eu sou o seu crush, Bugaboo?

- Não! E para de me chamar assim. – apontei.

- Se eu não sou o seu crush, por que você me escreveu uma carta? Até porque está claro que é pra mim. Quem mais pareceria "esculpido por anjos celestiais"? – citou um trecho da minha carta, me fazendo querer fingir desmaio de tanta vergonha – E quem foi que enviou, afinal?

- Eu não sei! – levantei as mãos frustrada. Pelo menos era mais fácil explicar sobre as cartas para Adrien, do que para os outros.

Espera um pouco... OS OUTROS!

- Ai não, não! – passei as mãos pelo meu rosto com rapidez, dando pulinhos e provavelmente fazendo as pessoas que passavam pelo corredor, acharem que eu tinha algum problema.

To All The Boys I've Loved BeforeOnde histórias criam vida. Descubra agora