Arco 1 - QingHe Nie, retirada

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Formatação:

"pensamentos, memórias ou falas de grupo"
-- diálogo normal
'Falas em memórias' ou função de intensidade


Agora que a ação começa, hehe

Próximo capítulo tem imagem de personagem original 

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     A refeição havia terminado, mas todos ainda estavam em suas mesas. Esperavam a ordem para limpar e seguir adiante.

   -- Líder da Seita. – Estava esperando este terminar sua refeição para retornar ao assunto. Sentava-se ao lado de Nie HuaiSang, que havia confiscado todos os bolinhos possíveis da sobra de outras mesas; com seus papéis para relatório da missão.

   -- Diga, Meng Yao.

   -- Deveríamos conversar com o comerciante da casa Bai, agora que a memória da filha é recente? – Era uma pergunta simples e óbvia, mas de raciocínio justo. Como uma família de prestígio eles esconderiam algumas coisas para manter sua imagem imaculada, pistas importantes poderiam ser perdidas. Os vestígios da dama já eram mínimos, além de sua presença em vida. Dar o privilégio do tempo para um relato mascarado dificultaria ainda mais seu trabalho.

   -- Não temos outro lugar para procurar. – Respondeu o Líder. – Depois, vamos voltar e nos preparar para noite. – Tentaria seguir a lógica da garota, pressioná-la entre as paredes pela informação que escondia. – Avise a todos.

   -- Sim, Líder da Seita! – A raposa se foi num pulo.

     Ainda ressentido com o tapa, HuaiSang mantinha sua atenção nos bolinhos furtados. Mordiscava, com sua angústia estampada na face. Ele mal prestava atenção na conversa entre Meng Yao, seu DaGe e o general; ele estava longe de ser relevante para o assunto dos três.

   -- Ouch! – Havia mordido um osso para animá-lo ainda mais. Retirava-o da boca com rancor. Seu rosto perdeu a cor logo que pôs os olhos no quê mastigava. Não era um osso. Na carne em que comia, dentro do bolinho macio e rechonchudo, a ponta de um dedo...? – DaGe... D-DaGe!

     Ele estava atrapalhando outra conversa importante do irmão.

     O olhar raivoso de Nie MingJue se desfez assim que tomou consciência da palidez do caçula. Com seu pavor estampado no rosto, levantou o pedaço de carne na direção do outro, para confirmar que realmente estava vendo o pedaço decepado de um dedo. A unha lascada no pouco de carne que a sustentava, esverdeada e preta; chamou a atenção doutros cultivadores que se alertaram à voz do menor.

     Meng Yao pôs a mão sobre os lábios. Ele estava enjoado e podia sentir suas palmas tremerem de leve. Nie MingJue empalideceu, aproximou-se para ver melhor. Ele estava ficando louco? 

     A cabeça do líder doía, ele estava irritado. O maldito fantasma não tinha um núcleo pois não precisava de um, sua aparência já lhe dava tudo que quisesse.

     Nie HuaiSang vomitou tudo que havia comido desde a manhã.

[...]


     Cada cultivador guiava um cavalo. Tinham suas espada e não precisavam deles, trouxeram os bichos para mover suas cargas, pois ChiFeng-Zun havia planejado dias ao redor de QingHe em patrulha; mas os planos e potros aprontaram-se por pura cortesia.

Yin-yang - Benção Do ImortalOnde histórias criam vida. Descubra agora