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Pov Marília

A sala do trono se encontrava agitada, Rei Adonizedeque junto a sua cometiva estavam presentes ali, e todos conversavam altamente até notarem minha presença. Olho para todos friamente desejando que todos se explodam e vou para o trono.

- Majestade - se reverência o rei e seus acompanhante - Desculpe vir sem avisar, mas temos assuntos importantes a ser tratados que não podem esperar mais.

- Veio em um mal dia, Adonizedeque - lanço um olhar sério para ele - Meu humor não está dos melhores hoje, aliás...- olho pelo salão a procura do maldido guarda que me atrapalhou agora pouco e o vejo perto da porta - Venha cá

O imbecil se aproxima praticamente tremendo. Sorrio ao constatar seu pavor, uma pena que isso não vai mudar minha decisão, não é mesmo?

- Suas atitudes diante mim são inaceitáveis, você desacatou uma ordem minha e ainda me interrompeu, acha mesmo que vou deixar isso passar em branco? - sorrio maldosa e vejo mais 2 soldados se aproximando dele - A sua sorte é que com a cometiva real aqui, não posso executá-lo agora o homem da um pequeno suspiro de alívio - podem levá-lo para a masmorra, sua punição será adiada, não anulada.

O homem é levado e observo o Rei engolir em seco, sorrio para ele e me aproximo.

- Quais assuntos tem a tratar comigo?

- São os...- a porta da sala do trono é aberta e um dos guardas de meu quarto entra apressado. Mas o que é isso agora?

- Senhora, a senhorita que estava em seus aposentos escapou - diz rápido e nervoso, mal consigo entender o que fala, mas só pela palavra "escapou" já fico em alerta.

- Quem escapou? - questiono com o cenho franzido

- A senhorita que estava em seu quarto, ela...- passa a mão na testa tirando o suor ali acumulado - Ela disse que estava passando mal, estava com dor, então fui atrás de um médico e quando voltei... ela havia fugido.

Olho para o homem sem acreditar em suas palavras, o pego pelo pescoço e faço sua cara ficar frente a frente com a minha, seu olhar é de medo e o meu com certeza não é dos melhores - Como você pode ser tão incompetente a ponto de não conseguir fazer nem mesmo a guarda de meu quarto?! Imbecil! - o solto e vejo o olhar do rei e sua cometiva sob mim, certamente chocados com a situação - Chega! Eu não quero ouvir mais nada de ninguém, por hoje já deu. Caiam fora daqui, todos vocês! - esbravejo irritada vendo-os sumirem atrás da porta.

Tento regular minha respiração, esse com certeza é um dos piores dias que já tive, é muita raiva para se passar em um dia só. Não acredito que aquela filha da puta ousou fugir de mim, ou melhor, tentar. Pois vou trazê-la de volta nem que seja pelos cabelos.

- Guardas! - eles se aproximam - Procurem e tragam ela para mim, vasculhem todo o castelo, todo o reino. Mas tragam ela de volta, entenderam? - acenam em concordância - Levem uma tropa se for necessário.

Os homens saem dali rapidamente e vejo o guarda de meu quarto indo junto a eles - Você fica - falo o vendo parar no meio da sala e se virar para mim, me aproximo e o seguro pela mandíbula apertando o local com força - Não preciso de incompetentes junto a mim, se você não tem capacidade de olhar uma moça, imagine guerrear pelo reino - solto uma risada forçada - Se ela não aparecer ainda hoje, eu vou arrancar seu coro no chicote, ouviu bem? Eu mesma irei me encarregar de fazer isso.

Lhe dou as costas e saio da sala. Ah maraisa... você irá se arrepender de ter fugido de mim.

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° ADAPTAÇÃO

cruel /malilaOnde histórias criam vida. Descubra agora