40

1.2K 144 13
                                    

Pov Narrador

Adonizedeque estava cumprindo com sua palavra, não se permitia deixar a Babilônia enquanto o assassino(a) de seu filho não fosse capturado, o que estava bem difícil de acontecer já que a Rainha não fazia questão nenhuma de ajudá-lo, o que só o deixava ainda mais irado.

Duas luas já haviam se passado (aproximadamente 1 mês), e até agora nenhuma solução para esse tão misterioso caso. O Rei ficaria o tempo que fosse preciso, porém, seu Reino não poderia ficar jogado por tanto tempo nas mãos de seu filho mais velho. Ele tinha que voltar, infelizmente.

Mas não sem antes confrontar a Rainha novamente.

O homem adentrou a sala do trono junto de seus soldados pronto para se despedir de forma nada amigável da Rainha, mas se deparou com o lugar vazio. Movido ainda pela raiva e indignação, se dirigiu até os aposentos da Rainha, adentrando o cômodo rapidamente, sem nem ao menos bater. A cena a qual presenciou dentro do cômodo o deixou surpreso e enjoado, fez uma careta de repulsa diante das duas mulheres que estavam nuas na cama.

Maraisa foi a primeira a notar a presença do Rei no recinto, ela estava debaixo de Marília enquanto os dedos da loira entravam e saim de dentro de si. A mais velha totalmente focada nos movimentos estava alheia ao que acontecia ao redor.

Rapidamente, maraisa segurou o pulso da mulher impedindo que continuasse, seus olhos estavam arregalados em direção a porta onde o Rei se encontrava ainda estático.

A Rainha arqueou uma sobrancelha para a mulher abaixo de si e se virou lentamente para trás - O que...- sua voz morreu quando seus olhos se encontram com os de Adonizedeque, parado ali atrás de si. A mulher ficou alguns segundos apenas olhando para o homem tentando entender o que estava acontecendo.

- Parabéns, grande Rainha da Babilônia! - ironizou o Rei erguendo os braços - Então é isso que a mantém tão ocupada a ponto de impedi-la de colocar seus homens atrás de um assassino?!

Marília, que ainda não havia entendido nada, resolveu finalmente cobrir maraisa jogando um cobertor em cima da mesma, que estava assustada e envergonhada com a invasão. A loira se levantou da cama ainda nua, pouco se importando com a presença do homem parado ali, e procurou por sua capa para cobrir seu corpo. Passou as mãos nos cabelos em um gesto nervoso, sua paciência já havia ido para o espaço.

- Eu vou falar somente uma vez...

_____________________________
° ADAPTAÇÃO

cruel /malilaOnde histórias criam vida. Descubra agora