Forçados a deixar sua terra, a família de Jake Sully segue pelas entranhas de Pandora, afim de encontrar um novo lar. Arw'ana só não contava com o que o destino havia lhe reservado. Eywa lhe abençoou com um amor, nascido do âmago do mar.
O seu Amor...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Arw'ana suspirou cansada. Seus ombros doíam e suas pernas estavam um pouco dormentes. Podia ouvir Kiri e Lo'Ak resmungarem no fundo, a viagem tivera sido muito longa, mas não desistiram em momento algum.
A família Sully voou junta por três longos dias, sem um descanso decente. Tuk cochilava no peito de Arw'ana, e para a sua felicidade, o bater de asas de seu Ikran não incomodava o sono pesado da mais nova.
- Vejo uma vila! - Jake gritou para a família.
- Graças a Eywa! - Neteyam bradou, já não aguentava mais.
Os Ikran então sobrevoaram uma área coberta inteiramente por água. No solo, alguns Na'vis nativos pararam suas tarefas para observar os estrangeiros. Jake e sua família pousaram os ikran em terra firme, e desceram com cuidado.
Arw'ana acordou Tuk e a segurou pela mão, enquanto colocava a pequenina no chão. A menor coçava os olhos e ainda estava um pouco sonolenta, mas logo foi estar junto da mãe.
Uma multidão de nativos se concentrou na praia, rodeando a família, olhando curiosos e desconfiados. Logo depois, um espaço se abriu entre as pessoas, e dois jovens passaram pelo meio delas. Arw'ana os observou, pareciam ter a mesma idade que ela.
- Todos comigo! - Jake disse à familia, enquanto observava um Na'vi alto e forte, juntamente com uma mulher, caminharem em sua direção.
Arw'ana estava entre Neteyam e Lo'Ak. Os três irmãos cumprimentaram os nativos jovens com um simples gesto de mão, tocando as testas.
Os nativos por sua vez, não cumprimentaram de volta. Arw'ana os observou, o mais baixo deles tinha o cabelo curto, já o mais alto tinha os fios presos em um coque trançado. Arw'ana franziu as sobrancelhas, este último era um tanto mal encarado.
Os olhos do último estavam fixos nos seus irmãos, mas logo se voltaram a ela. Arw'ana congelou o corpo quando o Na'Vi começou a rondá-la, como se inspencionasse um objeto exótico.
Arw'ana tentou não o encarar muito, para evitar situações onde causasse má impressão.
Ao'nung olhava a garota com detalhes. Ela era alta, tinha quase a sua própria altura. Sua pele era escura, tinha a cor de azul petróleo, ao contrário da sua pele, que era na cor ciano. Ela tinha alguns desenhos em preto no corpo, seus cabelos eram medianos e estavam trançados desde a raiz.
Pelo pouco tempo que os olhos dela encontraram os dele, Ao'nung viu que eles eram amarelados como ouro. O rosto de Arw'ana possuía desenhos e pontos brilhantes distribuídos pela face, luminosos como as estrelas.
Neteyam, percebendo o desconforto da irmã, segurou na palma livre dela, lhe passando segurança. O Na'Vi morador daquela ilha se afastou, mas seus olhos não desgrudaram de forma alguma dos estrangeiros.
Neytiri passou por detrás dos filhos, enquanto observava seu esposo conversar com quem parecia ser líder do lugar.
- Sejam amigáveis. - Neytiri se dirigiu aos filhos, específicamente a Arw'ana e a Lo'Ak.
