27 - Ok, let's go.

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Já era noite e eu apenas ficava observando os garotos para lá e para cá se arrumando para ir a tal boate. Eu já estava ficando com raiva novamente porque Gavi me deixaria e mais raiva ainda porque ele transaria com outras.

Fui até o seu quarto batendo perna e abri a porta, Gavi estava apenas de cueca.

- Eu quero ir. - Falei.

- Mas que porra, s/n. De novo? Já disse que não.

- Eu não quero ficar sozinha. - Disse cruzando os braços.

- Deus está entre nós. Ele disse vestindo as calças.

- Por favor. - Disse chegando mais perto e dando dando leves beijos em seu peitoral nu, logo fui para os seus lábios. - Se você quiser eu finjo que nem te conheço.

- Ah, claro. Você vai chegar comigo, mas nem me conhece. Boa hein, s/n. - Ele debochou.

- Eu não quero que você fique com outras. - Abri o jogo, ele me olhou e riu.

- Mas eu vou - Ele disse implicante. - Você já me teve demais.

- Ok, Gavira. Mas você que sabe ou deixa eu ir, ou esquece isso. - Falei o prensando em mim violentamente, mordendo seus lábios e pondo suas mãos em minha bunda, vi seus olhos se perderem, ele avançou a fim de prolongar aquilo, mas eu não deixei.

Sai do quarto, óbvio que Gavi não se comoveria, ele tinha a mulher que queria e eu era apenas mais um brinquedinho. Voltei para a sala e liguei a televisão colocando em um programa qualquer.

Meu celular tocou novamente, era meu pai, eu ainda estava puta da cara com tudo. Porém, preferi atender, pois lembrei do que Gavi havia dito sobre ele colocar a policia atrás de mim.

- Alô. - Disse indiferente.

- S/n. pelo o amor de Deus, diz onde você está. Volta para a casa, por favor.

- Para que? Pra você me mandar pro Texas? Não. Eu estou muito bem.

- s/a... - Desliguei em sua cara e respirei fundo, foi doloroso.

Tinha uma chamada de Maya, talvez ela já estivesse a par de toda a situação, mas não liguei de volta, em breve marcaria um encontro com ela e contaria tudo, eu precisava dela e sei que nessa situação ela me apoiaria.

- Eaí, como eu estou? - Finley disse aparecendo na sala e dando um giro, mostrando sua roupa, ele estava realmente um gato.

- Tá legal. - Eu disse fazendo pouco caso,

- Só legal? - Ele perguntou com descontentamento.

- Ok, você está super gostoso.

- Ah papai, agora eu gostei. - Ele disse risonho.

- Que putaria é essa aqui? - Gavi surgiu do nada, parecia estar com ciúme do elogio que eu fiz a Finley.

- Que putaria? - Perguntei.

- "Você está super gostoso." - Ele disse me imitando.

- Mas Finley está uma delicinha mesmo, agora você.... Hm... Deixe ver... Mesma coisa de sempre. - Amava irritar Gavira. Finley deu dois tapinhas nas costas de Gavi e saiu rindo.

- Ah é? - Gavira disse. - Eu ia deixar você ir, mas você não quer sair com alguém que está a mesma coisa de sempre. - Dei um pulo do sofá ao ouvir aquilo.

- O que? Quem disse isso?-Me fiz de boba. - Você está lindo, gostoso, maravilhoso, Finley não é nada perto de você.

- Eu ouvi isso, hein - Finley gritou e eu levo as mãos a boca. Gavi riu.

𝐏𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐬𝐢𝐯𝐞 - 𝐏𝐚𝐛𝐥𝐨 𝐆𝐚𝐯𝐢𝐫𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora