2.1 - Are you cheating on me.

4.1K 176 328
                                    

- Vamos rápido Maya. - Bati com força na porta de seu quarto. Nossa investigação tem que começar cedo.

- Você quer mesmo fazer isso? Tem certeza que não é paranoia, s/a? - Ela disse depois de abrir a porta de seu quarto com a maior cara de cu.

- Tenho. - Falei com firmeza.

- Gavira não está te traindo, s/a. Coloque isso na sua cabeça.

Flashback on

- Minha cabeça está doendo de tanto que eu estudei. - Comentei com Gavira, enquanto eu me jogava em nossa cama.

- E, nem sexo nós fazemos mais. - Ele disse bravo.

- Não começa, Gavi. - O repreendi. - Eu vou ter prova a semana inteira, preciso me focar nos estudos, não estou mais no ensino médio, a dificuldade das coisas se multiplicaram agora. - Falei.

- É, eu percebi isso há uma semana atrás quando eu comecei a me satisfazer com minha própria mão. - A irritabilidade na sua voz era nítida e confesso que até senti uma vontade de rir. - Vou tomar um banho. Ele disse jogando seu celular na cama e indo em direção ao banheiro. - Você vem? - Ele perguntou antes de entrar, mas se eu fosse, eu sei o que Gavira iria querer e era o que eu menos podia fazer agora, eu estava podre de cansada.

- E que...

- Ok. - Ele fechou a porta do banheiro com força.

- Mamãeeeee. - Sophie veio correndo e se jogou na cama. - Tio Pedri me buscou hoje.

- Oi, minha linda. - A beijei. - Como foi a escolinha? - Perguntei.

- Foi legal, eu fix um desenho pra voxé, dia. - Ela abriu sua mochilinha e tirou uma folha de oficio, onde estava desenhado eu, Gavi, ela. Maya, Pedri, Finley e João.

- Que lindo. - Falei e ela sorriu. - Por que a cabeça do tio Finley está enorme desse jeito?

- Porque uma veis ele dixe pro papai que só a cabexinha dele já era enoime. - Sophie disse aquilo e eu me engasguei com a minha própria saliva. Ainda bem que ela era pequena e ingênua.

- Tá tudo muito lindo, igual à você - Falei.

- Aqui é a tia Maya. - Ela apontou para Maya no desenho, percebi que ela havia desenhado umas asas na mesma. - E aqui é suas asinhas. - Sophie disse satisfeita.

- Sophie, não quero você chamando a tia Maya de barata, está entendendo? Droga. como eu vou fazer você parar de ir na pilha do idiota do seu pai?

- Onde tá o papai? - Ela perguntou.

- Tomando banho e daqui a pouco quem fara isso é você.

- Não. - Ela disse e saiu correndo, eu teria que ter cuidado com Sophie, ela já tinha aquela esperteza toda tendo apenas três anos.

Fiquei atirada ali por alguns poucos minutos e então meus olhos pararam no celular de Gavira que estava ali atirado, logo uma curiosidade me percorreu, eu era sua mulher, eu tinha esse direito. Peguei o celular e comecei a mexer, primeiramente vi suas fotos em seguida, eu fui em suas mensagens. Comecei a ler uma por uma, até que eu vi uma que mais me chamou atenção. O contato se chamava "Dude", mas a mensagem não parecia ser de um homem, pois continha o seguinte conteúdo:

"Adorei ter me encontrado com você ontem, espero que isso possa se repetir mais vezes. Beijos, Cecília."

Um raiva filha da puta me consumiu, segurei a porra do choro. Ouvi o barulho da porta do banheiro e joguei o celular no lugar que ele estava.

Gavira notou a expressão estranha que eu tinha, mas ficou quieto, assim como eu.

Flashback off

𝐏𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐬𝐢𝐯𝐞 - 𝐏𝐚𝐛𝐥𝐨 𝐆𝐚𝐯𝐢𝐫𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora