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Noah

Minha cabeça ia explodir de tanta dor. Estava com muito enjoo. Tento virar a cabeça, e não consigo.

- Senhor Urrea? Senhor Urrea!! - ouço me chamarem, e não sabia quem era.

- Onde eu estou? - pergunto, tentando abrir os olhos, mas a claridade me cegou, fazendo-me gemer.

- O senhor se encontra em um hospital.

- Cadê a minha namorada? Ela está ferida? Preciso ver ela! - tento sentar, e a vertigem que sinto é tão forte, que quase caio, se não fossem os enfermeiros. Fecho os meus olhos rápido.

- Tenta ficar calmo - ouço a voz de uma mulher querendo me tranquilizar.

- Por favor, me fale onde está a minha noiva - peço novamente, com medo de algo ruim ter acontecido com a minha rainha. Eu não iria suportar.

- O senhor foi encontrado sozinho caído no chão do banheiro. - a voz fala. Abro os olhos novamente para ver com quem estou falando e encontro uma mulher que deduzo ser a médica.

- Onde ela está, então?

- Senhor, realmente não tinha ninguém perto do senhor.

- Preciso que vocês a encontrem.

- O senhor quer que ligue para alguém?

- Sim, por favor, ligue para minha cunhada. E também quero que chame a polícia.

- Ok, senhor, vamos avisar a sua cunhada. Quanto à polícia, ela já está aqui.

- Obrigado, doutora. Então mande eles entrarem, eu preciso falar com eles. - peço com urgência.

- Podem entrar, o paciente quer vê-los - ouço-os agradecendo e tento abrir novamente os olhos, a vertigem passou. Então dou de cara com um casal de polícias que me olhavam preocupados.

- Senhor Urrea, me chamo Gustavo Boa Ventura, e essa é a minha parceira Tatiana Lins - o policial me cumprimenta.

- Obrigado por estarem aqui.

- O senhor está bem para poder dar um depoimento?

- Sim, só que antes eu preciso que vocês procurem a minha namorada! - peço desesperado.

- Antes de procurar por ela... O senhor se lembra do que aconteceu?

- Sim, eu me lembro de tudo.

- Então nos conte o que houve.

- Logo que acordamos pela manhã, tomamos café e a levei até a faculdade. Depois segui para minha empresa para trabalhar e fiquei lá até quase o horário de buscá-la na faculdade, e saí da empresa para ir de encontro com ela. - fico meio tonto na posição em que estava.

- Senhor Urrea, o senhor está bem? - a policial pergunta, preocupada.

- Estou um pouco tonto.

- O senhor que parar?

- Eu estou bem! Não quero parar de falar.

- Então é melhor o senhor deitar. - ouço a voz da médica, e com ajuda deles eu deito.

Meu CEO Possessivo | noany Onde histórias criam vida. Descubra agora