Frio na Barriga - Manjiro Sano X Leitora

Mensagem - cap 5

Carmen On

Acordei no quarto, especificamente na cama estava com a roupa que fui ao bar. Não fiquei muito na cama pois escutei alguém batendo na porta, me levantei, desci as escadas e fui a até a porta, Sukuna estava lá, e ele estava vermelho que nem um pimentão, 💭"Oq será que aconteceu, ou melhor, oq será que Sanzu fez?"💭.

— Carmen, pela mor de Deus me ajuda — diz ele desesperado

— Oq foi dessa vez? — sabendo do histórico desse cara eu acho que sabia oq estava por vir, mas ele me olha com olhos de cachorro abandonado — Entra de uma vez, antes que eu te puxe pelos cabelos! — em questão de segundos ele estava dentro do quarto/apartamento.

— Tá e o seguinte, sabe o segurança super gostoso do seu namorado? — olho pra ele com uma cara de 'como?',

— Que namorado? — o questiono colocando café em duas xícaras

— A Carmen, por favor não se fassa de sonsa! O tal de Manjirou Sano! — disse ele com a certeza que estavamos namorando

— 1° A gente não namora! — digo dando um gole no café — 2° Vc está falando do Sanzu? O de cabelos rosa? — questiono debochando de sua cara e colocando a xícara em sua frente

— Carmen! Foca! E sim e dele que eu tô falando! — diz ele em um tom irritando

— Tá oq foi? — digo dando outro gole no café

— Então... Assim... Vc sabe se ele namora? — no momento como estava com um pouco de café na boca, eu guspo um pouco para fora rindo da sua cara.

— Não, não, espera! Vc? Sukuna Shinaru, está se apaixonando? — fala colocando o café na pia indo em direção a mesa me apoiando

— QUE?! EU??! E CLARO QUE NÃO!!!! — ele pode mentir o quanto quiser mas, EU ele não engana

— Kuna... — ele olha pra mim com um pouco de desespero no olhar — A quanto tempo a gente se conhece?

— A acho que uns 13-14 anos por ia — diz ele se acalmando e tomando um pouco do café

— Então eu te conheço aproximadamente 14!!!! Anos, e eu sei quando vc mente pra mim. Vc fica como está agora! Olhar de desespero, tentando controlar as mão trêmulas, e engolindo seco de 5 em 5 minutos. Vc acha mesmo que eu não te conheço? Sukuna Shinaru? — encaro a alma do menino que estava quase infartando em minha frente, e quando ele ia falar alguma coisa alguém me manda mensagem.

— Quem é? — quando eu olho a mensagem, antes eu estava sem expreção e quando olho o cell ela muda para uma de pavor — Carmen? Oq é? Ou quem te mandou essa mensagem? — Sukuna falava se desesperando a cada minuto que eu não o respondia

— .... — eu não conseguia falar nd, naquele momento coloco o cell encima da bancada e me sento no chão e minha respiração começou a falhar, minha visão começa a embassar e o olhar começa a pesar. Até que não vi mas nd estava tudo preto e só ouvia Sukuna me chamar

†Quebra no tempo†

Quando abro os olhos estou deitada no sofá e o quarto/apartamento estava vazio me levanto rápido e logo entonto e a visão fica preta mas logo começa a voltar aos poucos, vou em direção ao balcão e vejo um papel escrito:

"Carmen, não sei que horário está lendo isso, mas descanse, fui em uma reunião e voltarei tarde, seu cell eu coloquei no carregar do lado da cama.
Quando acordar me mande mensagem, que levarei alguma coisa para vc comer. E antes que pergunte, seu amigo esta bem, não se preucupe.

Manjiro"

— Esse cara pensa em tudo mesmo — resmunguei para mim mesma recolocando o papel onde estava e indo em direção ao quarto para pegar meu cell. Assim que vejo sua tela logo me lembro da foto horrível que um número desconhecido me mandou de uma velha amiga de infância, Emma.

Ela estava magra, suja, estremamente machucada, suas roupas estavam rasgadas, e ela estava amarrada em uma cadeira com um pano em sua boca. Mas limpo minha mente quando ligo o cell e na tela de bloqueio tem uma foto minha, do Sukuna e da Emma, éramos o melhor grupo de todos os tempos. Até ela se casar, e ter uma filha, só que depois do nascimento da pequena, Emma desapareceu, não mandei mensagem pois achei que ela estava muito ocupada, com os assuntos de sua filha. Mas ver aquela foto, me trouxe um um sentimento muito forte de culpa e várias coisas passavam em minha cabeça exemplo "Será que se eu tivesse mandado mensagem ela não estaria naquele estado?"  "E se eu tivesse feito diferente?", E várias outras coisas passavam pela minha cabeça, mas me tiro de meus pensamentos assim que vejo que Manjirou estava me ligando.

‡Na ligação‡

Carmen: Alô?

Manjirou: Vc está bem?

Carmen: Sim! Sim, eu estou!

Manjirou: Quer oq pra comer? Pizza? Hambúrguer?

Carmen: Tanto faz

Manjirou: Ok, então uma pizza média e uma torre de batata frita, oq acha?

Carmen: Claro, pode ser. E vc viu algo no meu cell?

Manjirou: Quando vc desmaiou? Não eu não vi nd, pq?

Carmen: Não, nd so pra saber mesmo

Manjirou: Ok, daqui a pouco eu tô aí tchau.

Carmen: Tch—

‡Ligação encerrada‡

— O FDP desligou na minha cara?! — digo endiganada para mim mesma.

Espero uns 40 minutos e a criatura chegou, com uma caixa de pizza e uma sacola branca, fui ajudar o mesmo, pegando a pizza e levando até a bancada esquento ele fechava a porta e a trancava. Ele colocou a sacola em cima da mesa, e dentro parecia ter uma embalagem de X-salada, fiquei confusa mas não disse nd.

— Pq vc perguntou sobre o seu cell? — questionou ele pegando um refri de limão da geladeira

— E que.... — eu paro de falar quando sinto ele trás de mim colocando o refri na mesa — E que... ano passado a minha amiga teve um bebê, uma linda bebezinha, e essa amiga parou de falar comigo e com Sukuna, não mandei mensagem pois achei que ela estava muito ocupada com as coisas da bebê. Mas eu recebi uma foto dela, ela estava suja, machucada, com as roupas rasgadas e magra, muito, muito magra. E ela estava amarrada a uma cadeira.

— Como era o nome dessa amiga? — questionou descansando a cabeça em meu ombro

— Emma, Emma Sano — com a minha resposta ele deu alguns passos para trás com uma cara de pavor e de confusão — Manjirou? Tudo bem? — pergunto indo em sua direção

— Me... Me mostre a foto — disse ele com a voz trêmula e com medo, peguei meu cell e lhe mostrei a foto, confusa, assim que o mesmo viu a foto suas pernas amoleceram e ele quase caiu se não fosse eu o segurar, o levei até o sofá e o sentei.

— Oq, ouve? Pq vc tá assim? — questiono sentando ao seu lado

— Emma Sano, era minha irmã, é ela morreu em um assisdente de carro a um ano atrás, com o noivo dela que era meu melhor amigo e a minha sobrinha. — quando ele terminou de falar, eu que tinha ficado sem chão.