Bêbados

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Pov Ichiji:

O caminho para a casa de Katakuri era silencioso, eu não conseguia encará-lo e muito menos retrucar as provocações dele, no momento, eu apenas queria terminar logo esse trabalho idiota para ir para casa. Quando chegamos na casa dele, ele abriu a porta e logo foi recebido com um abraço de suas duas irmãs, pudding e brulee.

Maninho, você trouxe o Vinsmoke errado pra mim. - Pudding diz com a voz incrivelmente irritante. - O que eu quero é um cozinheiro loirinho.
Esse aqui é o Ichiji, ele só veio fazer um trabalho comigo. - Ele diz e suspira. -
Hmmm, safadinho, então você também tá pegando um Vinsmoke? - Pudding pergunta com um sorriso malicioso, e eu só queria um buraco para me enterrar. - Bom que eu me aproximo mais do Sanji, boa maninho.
A única coisa que ele vai pegar são 15 pontos na cara, quando eu socar a cara dele. - Falei irritado com a insinuação de pudding. -
O seu namorado é esquentadinho, você tem que apagar o fogo dele. - Ela diz rindo e brulee também ri alto. -
Ele não é meu namorado. - Ele suspira já sem paciência. - Vem logo, Ichiji. - Ele praticamente me puxa para o quarto dele, me sentei em sua cama em silêncio. -
Maninho, eu e brulee vamos sair pra fazer compras! - Pudding grita da sala. -
Tá bom, façam o que quiserem. - Ele grita de volta. -
Não tenham medo de fazer barulhos. - Pudding diz e eu escuto o barulho da porta batendo, ela havia saído... ela não estava insinuando que eu e o katakuri íamos... não, não pode ser isso. -
Não liga para o que elas falam. - Ele estava corado? - Elas não podem ver dois homens conversando que já começam a shippar. -
Relaxa, não ligo pra isso. - Ligo sim, quase morri de vergonha. -
Enfim, vamos fazer logo esse trabalho. - Ele diz pegando os livros e eu acenei que sim e peguei meu caderno para fazer anotações. -

Depois de um tempo, terminamos finalmente o trabalho, estávamos sentados em silêncio na cama dele depois de guardar todo o material.

Você bebe? - Ele pergunta repentinamente. -
Ah, sim, de vez em quando.. - Falei meio confuso com a pergunta. -
Lá na geladeira tem, você quer? - Ele estava me chamando pra beber às 15:00 da tarde, sério? mas, não vou recusar, né. -
Sim, tô com sede. - Falei e ele saiu do quarto para buscar, logo voltou com várias garrafas de cerveja, vodka e outras bebidas que eu nunca tinha visto. -

Começamos a beber, eu disse que iria me controlar e ele também, mas acabamos bebendo muito, já estávamos rindo que nem dois idiotas.

É sério... quando a pudding caiu foi muito engraçado. - Ele diz rindo alto e eu ria também. -
Sua risada é uma delícia. - Falei sem pensar. - Muito boa de ouvir.
Você é uma delícia por completo. - Ele diz e eu sorri de canto. -
Você nunca me provou.. como sabe que eu sou uma delícia? - O provoquei e ele riu baixo, de aproximou mais e me deu um selinho.-
Eu poderia provar hoje.. se você me permitir. - Ele diz sorrindo malicioso. -
Veremos se você é realmente bom. - Falei e o puxei para um beijo de língua.-

Era desesperado, quente e apressado, eu puxava seu cabelo com certa força enquanto ele apertava minha cintura, nossas línguas travavam uma batalha por espaço, era melhor do que eu imaginava.

O que mais me surpreendeu, era que ele era bem carinhoso nos toques, apertando de leve e me dando beijinhos, ele tirou minha camisa e começou a fazer uma trilha de beijos por todo meu peitoral, ele voltou para o meu pescoço e começou a morder de leve, eu só conseguia suspirar de prazer, o ar estava em falta pra mim.

Katakuri.. calma. - Falei tentando afastar ele que agora descia mais suas mãos. - Calma, porra.
Você é bem chato, hein. - Ele bufa irritado. - O que foi?
Eu não vou fazer sexo com o meu rival, mesmo eu estando completamente fora de mim. - Falei devia do o olhar. - Aliás, eu achava que era hétero até... querer te beijar.
Então tá com medo? sua primeira vez com um homem. - Ele sorriu. - Isso vai ser divertido, se você aguentar.
Está me desafiando? óbvio que eu aguento. - Digo sem pensar. - Mas eu que vou ficar por cima.
Quê? óbvio que não. - Ele diz com raiva
- Eu não vou deixar você me comer nem fudendo.
Nem eu. - Falei virando o rosto. -
Você pelo menos sabe fazer sexo com um homem? - Ele pergunta e eu aceno que não. -
Por isso é melhor eu ficar por cima na sua primeira vez. - Ele diz. - Eu faço com cuidado, vamos.
E-está me manipulando? Tudo isso só pra eu te dar o meu.. - Ele me deu um selinho. -
Vamos logo... ou você não aguenta? - Ah, que droga, não quero cair no papinho dele. -
Eu aguento! - Falei firme, já que eu já estava na merda, o melhor que posso fazer é aproveitar, né? -

Ele desceu suas mãos e apertou minha bunda, era novo pra mim, então eu acabei gemendo baixo, ele tirou a minha parte de baixo e tirou sua própria camisa e calça, ficamos nos beijando intensamente por um tempo.

Ele pegou o lubrificante e com cautela me penetrou um dedo, ele me masturbava para eu me distrair da dor, ele me penetrou o segundo dedo e começou a fazer movimentos de vai e vem e de tesoura, alternando entre ambos, o que doía um pouco.

Ah.. dói, caralho. - Falei incomodado enquanto ele continuava movendo os dedos em mim.-
Você tem a boca suja, gosta de xingar. - Ele ri. - E também é um fracote, está reclamando apenas com isso.
Cala a boca, seu maldito. - Falei em meio aos suspiros, estava começando a ficar gostoso. - Ah~ é bom..
Creio eu que você já está preparado o suficiente. - Ele retira os dedos de mim.-
Eu estou sempre preparado pra tudo. - Falei sorrindo e vejo ele corar. -

Ele me avisou e se ajeitou no meio das minhas pernas, ele colocou a camisinha e começou a me penetrar devagar, doia demais.

Cacete. - Xinguei. - Pelo amor, o que é isso que você tem no meio das pernas? é uma régua inteira.
Muito apertado. - Ele sorri. - Do jeitinho que eu gosto...
V-você não tem vergonha na cara? - Perguntei em meio à suspiros, tentando não me concentrar tanto na dor, não queria parecer fraco diante do meu rival. - Vai logo com isso. - Ele me respondeu com um sorrisinho e começou a se movimentar, doia e era bem gostoso, não pude controlar os meus gemidos enquanto ele me masturbava, estava tão bom até que escutamos alguém abrir a porta, que merda. -

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