Pov Ichiji:
Depois da primeira aula, eu sai da sala para tomar água, avistei o traste do Katakuri de longe, conversando com sua irmã, do outro lado do pátio, vi meu irmão de grude com o namorado dele, vendo assim, nem parece que eles já tentaram se matar várias vezes.
Voltei para a sala para assistir mais duas aulas de matemática, eu sou péssimo nessa matéria, só quero logo que acabe para eu ir para o intervalo logo. Depois das aulas, eu sai em direção à cantina e adivinha? katakuri estava lá, comendo donuts.
Credo, até parece que você me persegue. - Comentei sem o olhar, e pedi para a moça da cantina me dar alguns pães de queijo. -
Acho que é o contrário, ruivinho. - Ah, como eu odeio esse "apelido"- Você só fica me secando, se quer tanto me dar é só falar.
O que você disse, filho da puta? - Eu estava extremamente irritado, como ele ousa falar essas coisas? -
Você ouviu bem, ruivinho. - Ele riu e eu senti meu sangue ferver. - Não é tão difícil chegar à essa conclusão, afinal, a família Vinsmoke é composta por um bando de putinhas.
Putinha é a sua mãe, aquela velha enrugada. - Eu ri alto. - Agradeço todo dia por o meu irmão ter fugido do altar, imagina só, fazer parte dessa sua família horrenda, um bando de gente podre que só pensam no próprio nariz.
Quem você pensa que é pra falar assim da minha família? já tentou olhar a sua? vocês são uma cópia mal feita dos Power rangers, "empresa germa 66" tá mais pra um bando de desocupados querendo brincar de circo. - À essa altura eu só queria socar a cara dele, até não sobrar mais nenhum dente na boca dele... e foi o que eu fiz. -Avancei nele com tudo, dessa vez com chutes, dei um chute na barriga dele e ele me deu um soco, eu derrubei ele no chão, ficando por cima dele, tendo uma certa vantagem, comecei a socar a cara dele sem parar, mas ele bloqueava com os braços, ele me deu um soco muito forte, e eu quase perdi a consciência, eu ia revidar, mas a tia da cantina chamou a direção e a coordenação para nos parar.
Filho da puta, eu vou acabar com a sua raça, desgraçado. - Eu disse enquanto o vigia me segurava, e a mãe dele tentava acalmá-lo. -
Você tem sorte, se ninguém tivesse aparecido eu ia te matar. - Cretino, ele ainda sorri falando essa merda. -
Olha só quem fala, eu só não te matei ainda porque a sua mamãezinha está sempre por perto pra te proteger. - Falei me soltando do aperto em meus pulsos, aquele vigia era forte. - Quando você virar homem, ai sim eu vou levar a sério algo que sai da sua boca. - Eu ia fazer uma saída triunfal, mas a diretora logo suspira e diz. -
Aonde pensa que vai, Ichiji!? - A velha enrugada pergunta. - Você e o meu filho vão para a detenção.
O que? mas mãe- Ele ia dizer mas a diretora o interrompe. - Ele está certo, aqui não sou sua mãe, sou a diretora da escola, não posso passar a mão na sua cabeça pra tudo. - A cara dele estava impagável nesse momento, sinto que venci na vida. - Vão logo para a detenção. - Ela diz e eu e ele vamos para a sala em silêncio, ela nos tranca lá onde só tinha duas duas cadeiras para se sentar, sem celular, sem nada, apenas tortura psicológica de ficar perto de um ser tão desprezível. -
Dessa vez a sua mãe não passou a mão na sua cabeça, como se sente, perdedor? - Perguntei sorrindo de canto. -
Não enche. - Ele diz ríspido. - Eu estou até feliz... isso significa que talvez eu possa ter a minha própria vida agora.
O que quer dizer com isso? - Perguntei curioso. -
Não é da sua conta. - Droga, agora eu quero mais do que nunca saber. - Bem, eu e meus irmãos, sempre tivemos que viver na sombra da minha mãe, como marionetes, nunca tivemos escolhas próprias... quando eu me assumi gay, a minha mãe fez eu sair com várias garotas por semana, para me "curar", quando eu disse que queria trabalhar na área de esportes no futuro, ela disse que eu vou ser advogado ou médico, porque da mais dinheiro... ou seja, ela só pensa nela mesma, como você disse.. - Ele suspira. - Não sei porque eu disse isso pra um merdinha que nem você.
Achei que não fosse da minha conta. - Eu ri baixo, um pouco surpreso por ele ter falado isso tão abertamente pra mim. -
Eu só... achei que você me entenderia. - Ele desviou o olhar. -
Eu entendo até demais, isso é um saco. - Bufei irritado e suspirei em frustração. - Eu também quero viver a minha própria vida que nem o meu irmão, Sanji.
Você quer sair de casa, abrir um restaurante e ir morar com um homem? - Ele pergunta rindo. -
Quê? eu sou hetero tá legal? mas a parte do sair de casa eu até gostaria. - Falei fazendo um biquinho, imaginando como seria. - O meu irmão disse que eu poderia ir morar com ele por um tempo, mas, não tô afim de escutar pornô gay ao vivo toda noite. - Eu disse e ele riu alto, até que a risada dele é boa de se ouvir. -
Eu com certeza vou sair de casa aos 18.-Ele diz. - Eu não aguento mais.
Me leva junto, também tô cansadaço. - Falei suspirando. - Se ao menos eu tivesse um emprego.
Olha só, parece que vocês estão se dando bem. - A bruxa da diretora aparece. - Já acabou a detenção, podem ir.
Eu me dar bem com esse aí? nunca. - Falei e fui para a sala pegar minha mochila e logo fui em direção à minha casa, o dia foi cansativo. -
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Enemies?
RomansaUm novo aluno encrenqueiro entra na escola red line... mas por que ele resolveu implicar mais com um certo ruivo? . . (Lembrando que, a história se passa em um universo alternativo, muitas coisas vão ser diferentes da história real de one piece.) ...