Capítulo 2

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POV CAROLINA:

Senti-me no banheiro me sentindo humilhada e indesejada. Deus, eu odeio tanto a escola. Como as pessoas poderiam realmente gostar deste lugar. Eu odeio isso com gosto.

Eu enxuguei uma lágrima que desceu pela minha atendida. Eu me olhei no espelho. Eu pareço nojenta. Não é de admirar que as pessoas me odeiem tanto.

Voltei para o lugar onde morei quando era menor, quando na verdade tinha um amigo. Uma amiga. Essa palavra não parece mais real.

Ela prometeu sempre se lembrar de mim e falar comigo. O que aconteceu? Ela me esqueceu. Eu esperei tanto por ela dela, mas não ouvi uma única coisa. Eu fui deixada e agora estou sentada aqui tão sozinha e dividida.

Desde que pisei nesta escola, as pessoas aprenderam a implicar comigo. Talvez seja porque eu nunca digo nada. Ou talvez porque ninguém me quer aqui. Ou talvez porque eu não deveria estar aqui. Seja o que for, isso me fez me odiar, assim como eles me odeiam.

O sinal tocou para nós começarmos a fazer o nosso caminho para a nossa próxima aula. Eu lentamente saí para fazer meu caminho para a história quando esbarrei em uma garota.

-"Desculpa." nós duas dissemos ao mesmo tempo. Trocamos olhares por um breve segundo e ela continuamente.

Seus olhos eram os mais lindos que eu já tinha visto. Algo sobre eles parecia tão familiar. Era como se eu já os tivesse visto antes. Mas onde?

POV PRISCILA:

Eu esbarrei na garota do refeitório. Nossos olhos se encontraram por um breve segundo. Os olhos castanhos escuros eram tão familiares, mas por algum motivo tristes. Eu queria parar e falar com ela, mas tinha que encontrar a Vanessa para contar uma coisa que eu tinha esquecido o que era.

-"Oi" cumprimentei encontrando-a na maquina de venda automatica

-"E aí?" Ela perguntou colocando seu dinheiro.

-"Bem, vim te procurar para te perguntar uma coisa, mas esqueci o que era." Ela pegou sua bebida. "Bem..." Fiquei ali pensando um pouco.

-"Ei, Vanessa?" Eu disse ainda pensando.

-"Zumbir?" Ela respondeu tomando uma bebida.

-"Você conhece aquela garota que estava sendo ridicularizada no refeitório?" Ela assentiu. "Bem, eu sinto que conhecer aqui de algum lugar. Ela parece tão... Familiar" Eu olhei para ela.

-"Talvez você a tenha visto em algum lugar ou algo assim. Ou ela se parece com alguém que você conhece. Vamos, vamos para a aula, não pode se atrasar de novo." Talvez Vanessa estivesse certa. Eu provavelmente vi ela em algum lugar ou algo assim, mas não parece. Eu sinto que conheço aqui. Pensei nisso o dia todo e decidi falar com ela depois da escola. Mas quando procurei por ela, não consegui encontrá-la em nenhum lugar, então fiquei triste por que ela parecia tão familiar.

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Depois daquele dia Priscila tentou procurar aqui todos os dias. Mas parecia que ela tinha desaparecido. Lentamente, Priscila se esqueceu disso.

Carolyna, por outro lado, estava matando aula porque não queria voltar para um lugar tão horrível. Ela não se importava com os problemas que conseguiram se pegar. Ela só queria ficar longe daquele lugar.

Ela só queria se sentar em seu quarto sozinha com seus livros e música. Olhando para fotos antigas e repassando suas memórias de sua velha e única amiga que ela já teve. Ela suspirou e desejou poder falar com ela. Talvez então ela não se sentisse tão sozinha e realmente tivesse alguém com quem conversar. Ela sentia muito a falta dela e sempre se lembrava de sua velha amiga. Se ao menos ela tivesse uma maneira de contatá-la. Ela já havia tentado ir para a velha casa em que Priscila morava, mas eles haviam se mudado para uma casa diferente. E agora Carolyna estava sentada em seu quarto, triste, perdida e quebrada. Se ao menos ela pudesse encontrá-la. As coisas mudariam. 

Perdida (Capri)Onde histórias criam vida. Descubra agora