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Bárbara sorriu quando abriu a foto em seu celular se deparando com uma foto de Amélie no elevador.

Provavelmente a caminho da galeria de seu pai, a qual por vezes ajudava.

Bloqueou a tela após ver Erin se aproximar com um sorriso travesso em seu rosto, a menina de cabelos dourados teve a certeza que ela carregava algum pensamento nada ingênuo consigo.

— Estou ferrada, Beatrice disse que irá me matar se eu não aparecer no jantar de seus pais. — Erin disse em nervosismo quase se esquecendo do que iria fazer.

— Se eu fosse você eu não perdia por nada — Peguei uma das orquídeas brancas e tentava terminar o buquê. — E importante para ela e para o relacionamento de vocês.

— Eu sei, mas sabe aquela sensação de nervosismo junto a ansiedade? Ela está me matando. Tenho medo de não ser boa para eles.

— Senhores Portinari são uns amores de pessoa, eles lhe julgaram pela personalidade e não pelo os status. E além de tudo, se você a ama, então você é bem vinda na casa deles.

— Como sabe de tudo isso? Você por acaso teve um caso com minha mulher antes de eu chegar? — A ruiva arqueou uma de suas sombrancelhas para a de cabelos dourados.

— Oh não! Claro que não! — Bárbara riu e por fim amarrou o enorme laço vermelho e apontou para uma pelúcia que se parecia um sapinho. — Foi isso o que aconteceu com Dante.

A ruiva pegou o ursinho que possuía uma carta escrita à mão com as palavras de uma pessoa aleatória.

— As vezes esqueço que Dante é como um filho para eles.

— Eles são os filhos dos Portinari, e eu sei de tudo isso pois Arthur passou por isso também. Ou você acha que o guitarrista simplesmente chegou lá e pronto?

— As vezes eu esqueço isso, devo pedir algumas dicas a ele? 

— Seria uma boa, embora eu já achei que você tenha os  ganhado.

Sentiu seu celular vibrar, e então pegou o mesmo vendo algumas mensagens, mas as únicas que lhe interessavam eram as de Amélie.

Amélie:

Então…. Planos para hoje a noite? 

Bárbara:

Na verdade não, apenas descansar eu acho.

Amélie:

Eu estava pensando em quem sabe assistirmos algo e descansarmos, eu posso cozinhar para nós.

É uma ótima oportunidade para que possamos assistir o seu desenho favorito. 🙃

Bárbara:

Ora isso não seria chantagem? 

Eu aceito… na sua casa ou na minha?

Amélie:

Na minha, posso lhe buscar depois que acabar seu expediente. Eu deixo tudo pronto para você relaxar, se não eu sei que você não fará isso por si.

Bárbara admirava aquilo, como em tão pouco tempo ela a conhecia tão bem chegava a ser intrigante. Amélie sempre buscava saber como a menina se sentia ou se sequer havia se alimentado. 

Após digitar um rápido, okay e até logo, bárbara correu para seus afazeres. Já que a floricultura não se manteria sozinha e Erin precisaria de ajuda.

[...]

Eram por volta das oito da noite, e as meninas estavam deitadas no sofá da sala com toda a atenção focada no desenho que passava na tv.

Floricultura Jasmim Onde histórias criam vida. Descubra agora