Floricultura Jasmim

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 Boa leitura a todos!❤️

Arte...

Muitos observavam as artes com olhares vazios e que demonstravam nenhum apreço, acredito que pessoas assim são tão vazias e sem vidas. Como é possível desprezar a arte?

Para outros a arete é capaz de despertar sentimentos dos quais estão escondidos ou que um dia nunca foram capazes de se proporcionar. A arte em si é subjetiva e não deve ser julgada e sim apreciada.

Sentir a arte, poder tocá-la, escutá-la e por fim amá-la de maneira única, era isso que Amelie buscava a se proporcionar sempre que o assunto era a arte. Se expressar de maneira única e mesmo que as pessoas não compreendam a mulher faz questão de buscar mostrar seu ponto de vista.

Amelie estava mais uma vez na galeria de seu pai, a última vez em que estive aqui foi quando discutiu com seu pai quando veio falar que Bárbara iria jantar com eles desde então não se entenderam, ela esperava pelo pedido de desculpas e ele é orgulhoso demais para pedir desculpas.

Felizmente Montel não trabalhava de noite na galeria o que significava que ela não teria que dar as caras ao seu pai, na verdade não daria as caras com ninguém já que aquilo se tornava um deserto a noite.

E ela agradecia já que não estava com vontade nenhuma de interagir com outras pessoas, a mulher se encontrava sentada em um banquinho mexendo em sua nova escultura a mesma que vinha trabalhando a algum tempo já. Ao fundo se misturava uma música, Matilda de Harry Styles, uma das músicas que estava na playlist que Amelie havia montado pois lembrava a Bárbara, a mesma havia sido nomeada como La femme de ma vie ! 🌸.

Um sorriso de orelha a orelha tomou seus lábios quando lembrou-se da mulher que tanto amava, voltar a se concentrar na obra se tornava quase impossível, mas ao lembrar que aquela obra tinha como inspiração a mulher de cabelos dourados.

Amelie ligou a câmera e logo iniciou o vídeo a pessoa que a veria no outro lado da câmera provavelmente notaria a felicidade que ela expressava naquele momento isso se dava pelo o sorriso largo em seu rosto.

— Hey Babs! Você deve estar se perguntando o porquê de eu estar gravando, já que eu nunca o faço — A garota inclina a cabeça para o lado — Eu estou planejando algo uma obra que você verá! 

Amelie aponta para a obra a sua frente e então se vira pegar alguns materiais, por um momento ela se distrai olhando os materiais e então logo os pega, somente o necessário para aquela obra.

— Estamos aqui com... — A francesa leva o indicador ao queixo de maneira pensativa — Roberto, ele é belo não é? — Ela sorri ainda mais travessa — Mas acho que ele pode ficar ainda mais belo, diga adeus ao nosso querido Robert!

Foi então que a Francesa começou a quebrar com delicadeza algumas partes daquela digna obra, cada pedaço se desfazendo e somente deixando o que seriam cacos daquela escultura, alguns nunca perdoariam a francesa por aquilo.

Aquilo era uma obra que nunca seria capaz de ser refeita, aliás você pode tentar fazê-la novamente, no entanto pode se chegar próximo, mas nunca será algo igual a que foi criada, nem mesmo o próprio artista é capaz de recriar uma obra nem mesmo Amelie seria.

Apesar da obras em cacos tudo aquilo apresentava um propósito e Amelie mal via a hora de apresentar seus motivos e seu ponto de vista diante aquela obra.

[...]

Na manhã seguinte, Amelie passou para buscar a garota para o tão esperado piquenique, o caminho fora calmo com Amélie cantando Quit Cat para Bárbara que sorria bobamente. A francesa sempre conseguia surpreender.