Cheaper tree • Sally Fisher

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Eu nunca vi o Larry irritado. 'Pra falar a verdade, acho que nem irritado ele estava. Deve estar nervoso.

— Ah, fiz merda... — Campbell murmurou

— Uh? Porquê? — perguntei sem entender merda nenhuma do que estava acontecendo.

— Você não sabe? Larry é meio... Problemático — ela colocou a mão atrás da nuca

— Ah, não. Você vai me explicar isso direitinho lá em cima!

Fomos para o “apartamento” e entramos no meu dormitório

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Fomos para o “apartamento” e entramos no meu dormitório.

— Vamos, me explica. — Sentei na cama e coloquei Gizmo em meu colo.

— Bom... É que assim... — Ashley começa a enrolar e eu me irrito

— FALA LOGO! — eu já estava cansado. Porquê simplesmente não falar?

— OKAY! Larry tem problemas com drogas a anos. Desde que o arrombado do pai dele foi embora e deixou ele sozinho junto a mãe. E foi aí que a Lisa começou a ser uma puta escrota com ele... Larry apenas começou a usar drogas, beber e fumar cigarro.  — ela terminou de falar olhando 'pra baixo

—... Que merda... Eu preciso ajudar ele com isso. Mas se ele já usava, qualquer coisa deve ser gatilho... — começo a acariciar os pêlos do meu gato — ele é envolvido com algo a mais?

 — começo a acariciar os pêlos do meu gato — ele é envolvido com algo a mais?

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Já era por volta das 00:35 quando meu colega de quarto chegou. Ele estava totalmente quebrado. Não machucado, mas como se ele estivesse chorando, ou algo do tipo.

— LARRY?! QUE PORRA FOI ESSA?! — gritei correndo para o ajudar. Estava pouco me fodendo se iriam escutar.

— Eeei... Oi, carinha... — ele falou com um sorriso abobado no rosto, e de uma forma que deixou claro que ele estava completamente drogado.

— Caralho... — disse fitando seu rosto molhado. — Você vai tomar um banho, trocar de roupa e dormir, está bem? — murmurei enquanto o ajudava a caminhar até o banheiro.

Ele parecia sem energia. Como um “virgem” de álcool depois da primeira ressaca.

Entrei no local e ele tirou as roupas. Todas elas. Isso me fez corar instantaneamente. Não que eu já não o houvesse visto sem blusa, mas eu não pude deixar de olhar para a parte de baixo. Jhonson com certeza percebeu o quão ligado eu estava naquela “parte” e sorriu ‘pra mim

— Uh... Vou pegar suas roupas, beleza? Er... — corri ‘dali para evitar situações mais constrangedoras e peguei um moletom amarelo largo e uma calça comprida marrom claro.

Entreguei a roupa pela fresta da porta e me troquei aproveitando que ele estava se banhando. Coloquei uma blusa rosa claro, um casaco longo azul – qual é? Eu ia dormir, não para uma festa. – e tirei minha máscara.

O moreno saiu minutos depois do banheiro. Ele avia tido uma crise foda. Ele estava envergonhado, provavelmente avia vomitado e estava consciente de novo? Eu não sou como Ashley. Não sei quase nada sobre isso...

— Desculpe, cara. Não queria te causar problemas... — falou fitando algum local alto do quarto

— Ah, de boas. Só fiz minha parte como seu amigo. Mas, Larry... — chamei sua atenção

— Hm? Fala, carinha. — me olhou com um sorriso de canto

— Porque voce chegou assim? — perguntei já sabendo a resposta

— Eu só bebi além do meu limite. — eu pude sentir um pouco de verdade naquilo, mas com certeza não era total verdade.

— Eu sei que aconteceu algo a mais. Pode me dizer o que foi? — sentei na ponta da minha cama e o olhei.

— Nada. Não aconteceu nada, Sal. Agora vai dormir, okay? Você deve estar cansado. Eu falei para não me esperar! — o maior realmente parecia preocupado em suas palavras, mas eu queria a verdade.

— Por favor, Larry... — falei tentando fazer a cara que o Gizmo me olha quase sempre – talvez eu não tenha falhado, já que ele me falou o que ouve.

— Olha, carinha, só não me odeie, okay? — eu assenti — Eu... Ahn... Cheiro algo tipo cigarro... Só que a planta, sabe? — o moreno tentou falhamente ser sútil com as palavras

— Você usa drogas, não é? — eu disse e ele concordou com a cabeça. — Você me promete não usar mais? — ele suspirou

— Sally, isso não é como prometer que não vai mais desobedecer ao seu pai. Você não vai entender por quê você não sabe como minha vida é. — eu sorri. Eu sabia tudo sobre a vida dele.

— Hmm... Eu preciso saber algo a mais que seu pai é um filho da puta, sua mãe te trata como lixo, que você usa drogas e tem gente querendo te matar por você ser supostamente amigo e talvez até sucessor do dono da boca da cidade? — falei com um grande sorriso no rosto e ele pareceu alterado. Okay, agora ele estava irritado.

— Onde você descobriu tudo isso, Sally Face? — ele me fitou de uma forma que meu corpo gelou totalmente. Se aproximou de mim e começou — Olha, Sally, eu não quero te machucar, mas você terá que prometer a mim que ninguém irá saber disso, okay? Vamos. Prometa. — ele sussurrou no meu ouvido me fazendo arrepiar de medo.

— E-eu prometo, Larry... — murmurei baixinho por medo de falar algo errado.

— Hm? O que? — esse babaca estava me testando

— EU PROMETO, OKAY?! — gritei. Não estava acreditando que por algo que eu falei, poderia perder o único cara que fiz amizade. E o pior, ele dormia no mesmo quarto que eu.

— Abaixe o tom de voz. Ninguém grita comigo, Sal Fisher. — ele falou, sem um pingo de “suavidade” na voz.

— Me desculpe, Larry. — ele se afastou e foi dormir.

Eu tive que domar mais remédios, com medo de acabar morrendo enquanto durmo. Mas se eu morresse, seria melhor do que viver com medo do cara que está do meu lado.

Eu nunca pensei que Larry pudesse fazer isso, muito menos falar essas coisas. Okay, ele tem cara de malvadão e o quarto com cheiro ruim entregava que ele usava drogas mas eu sou lerdo, porra!

Me comprimi na cama, abracei Gizmo e depois de uma ou duas horas consegui dormir. Só faltava um dia pra a porra do início das aulas e eu estava com o psicológico fodido! Eu preferiria estar morando com meu pai, no conforto da minha casa. Eu estaria muito melhor lá...

𝗦𝗧𝗔𝗬 𝗛𝗘𝗥𝗘 𝐹𝑜𝑟𝑒𝑣𝑒𝑟   •   𝚂𝚊𝚁𝚛𝚢Onde histórias criam vida. Descubra agora