Uma mente + mil confusões - [M]

Episódio 30

Bella.

Estava na cozinha esperando o leleto fazer meu brigadeiro e o pessoal chegou, escutei a voz da rayssa.

Leleto: Lá vem a merda - prendi o riso e quando ele me encarou fazendo o mesmo não aguentei. - para po ala.

Ele falou rindo e voltou a atenção para a panela, rayssa entrou segurando o vnz e o Betinho veio rápido para a cozinha.

Eu: Nem olhe pra minha cara - ele negou rindo e abaixou a cabeça. - isso vai dar uma merda.

Leleto: Irmão não vai ter nem como eu te defender - Betinho ficou calado.

Vnz apareceu na cozinha com os olhos inchados e roxos, tinha alguns hematomas pelo seu corpo, mas nada tão assim! Por ele ser branquinho ficou bem marcado.

Vnz: Ou, me dá um gelo ai - olhei pro leleto que prendia o riso e comecei a rir sem parar. - qual foi bella? Só porque tá com o leleto tá assim, quando passei meu número era toda simpática.

Fiquei seria na hora e olhei pro leleto que virou a cara puto.

Eu: Oque educação tem haver com o leleto? - ele cessou o sorriso e o leleto fuzilou ele com os olhos.

Vnz: Isso, se eu morrer a culpa é sua - ia dar risada mas o leleto me encarou sério . - namoral to estraçalhado.

Leleto: Acho pouco - Rayssa entrou na cozinha toda sonsa e abriu o congelador pegando gelo provavelmente. - fala ai, Rayssa acionou.

Ela sorriu sem mostrar os dentes e piscou pra mim, logo entregou um pano com gelo pro Vnz que sumiu da minha vista.

Betinho: Vou subir - assenti e ele saiu dali.

Leleto: Toma - me entregou o brigadeiro com maior cara de cu.

Eu: Pela sua cara colocou veneno - ele não disse nada e sentou um pouco distante.

Rayssa: Sabem do binho? Ele saiu muito louco que nem vi - encarei ela que estava com os olhos vermelhos. - tô muito louca.

Eu: Eu tô vendo, você é doida - ela apontou pro leleto e logo pra porta.

O mesmo entendeu e saiu dali.

Rayssa: Acho que fiz merda - neguei sorrindo. - ele vai me matar bella.

Eu: Vai não, os meninos estão aqui - ela bateu em sua testa e me encarou nervosa. - se bem que isso é considerado traição.

Rayssa: Devolvi oque ele fez - assenti. - ele vai querer matar o Betinho junto.

Neguei.

Bom o gordão não pode se quer colocar a mão no Betinho porque o mesmo pegou a ex do Betinho, uhum, acredite! Faz um tempo já e o Betinho "perdoou" de certa forma.

Eu: com o Betinho te dou a certeza que ele não faz nada, agora você... - ela começou a rir e eu fiz os mesmo.

Na época eu não sabia quem era a fiel do gordão, só sabia que ele tinha uma fiel porém ele era chamado de outro vulgo .

Rayssa: Eu não quero nem ver quando ele chegar, espero que ele nem venha - sorri negando e peguei uma colher comendo o meu brigadeiro. - tá gostoso isso ai?

Eu: muito - sorri com os dentes cheio de brigadeiro.

E realmente estava, ficamos ali por alguns minutinhos em silêncio... encarei ela que estava boiando em seu mundo e me levantei indo atrás do leleto.

O tanto que ele deve estar bravo...

Fui pros fundo ele não estava e decidir ir lá fora ver se ele estava em frente a casa, estava com o potinho de brigadeiro ainda em mãos.

só foi colocar o pé pra fora do portão que avistei ele sentado na calçada, estava fumando e boiando em seu mundo.

Eu: Amor - ele me encarou ir até ele e me sentei em seu colo. - tá bravo?

Leleto: Tô não.

Eu: Me dá um beijinho então - fiquei em sua frente me inclinando pro mesmo e ele virou o rosto negando. - depois diz que não tá.

Leleto: Tô não, mas não custava nada você mandar o papo reto pra mim - ignorei sua fala e coloquei a colher cheia de brigadeiro na boca. - você ficou com ele Isabella?

Eu: Não, não fiquei com ele - falei com a boca cheia. - nem trocamos mensagens porque eu não chamei no número que ele me passou no dia da mudança.

Leleto: Entendi - falou seco e rápido.

Eu: Me dá um beijinho - ele negou e peguei em seu rosto dando um selinho todo melado de brigadeiro.

Leleto: Só acho engraçado porque se fosse eu, o mundo já tinha acabado - dei risada. - e eu já estava morto.

Eu: Realmente, mas se eu estou dizendo é isso - ele soltou a fumaça na minha cara e eu dei um tapa em seu peito - filho da puta.

Leleto: maldita - colocou a mão na onde eu bati e logo colocou a mesma em minha coxa. - espero que você não esteja mentindo pra mim, sou otario mas pra essas fita não.

Eu: I o kiko? - ele deu um tapa na minha coxa e eu devolvi porém com a colher.

Leleto: Isabella - ele me afastou um pouco. - isso, depois você não vem de neurose falando que isso foi "minhas" puta como diz você.

Me virei encarando e ficou vermelho, a marca certinha da colher.

Eu: Já tava assim, quem fez isso Leonardo? - coloquei o potinho ao seu lado e peguei firme em seu rosto. - vou te matar.

Leleto: Você não bate bem da cabeça - me deu um selinho rápido e eu soltei pegando o potinho voltando a posição. - maluca.

Eu: Minha mãe respondeu? - colocou sua mão em minha cintura.

Leleto: Respondeu - jogou o baseado no chão. - pisa, ela disse que ficou assustada porque só ouviu o celular cair.

Pisei e assenti.

Eu: Me preparando psicologicamente para ver ele - respirei fundo colocando a colher com brigadeiro na boca.

Leleto: Vou tar contigo - assenti. - tá bom ai?

Eu: Muito - colocou seu rosto em meu ombro e me deu um beijo molhado na bochecha. - serve pra alguma coisa né vida.

Leleto: Ingrata - sorri negando. - Ingrata sim!

Eu: Não faz mais que sua obrigação! - ele sorriu gosto e encarei o gordão vindo. - olha quem tá vindo soltando fogo.

Leleto: A merda que vai dar isso...

gordão vinha puto, já comecei a imaginar a merda que vai dar isso.