Cap 20

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Fabiana pov;

Já era a hora do almoço de Priscila e ela não me atendia, achei estranho demais, não respondeu minhas mensagens então, resolvo ir até lá. Chego e faltava menos de vinte minutos pra ela voltar, fico no carro no estacionamento e vejo Ana descer sozinha da área reservada pra almoço dos funcionários e encontrar com Bia que chegava com seu namorado, e cadê a Pri? Fiquei observando as duas conversar, depois que elas entram eu fico mas quinze minutos e nada, ligo pra sua mãe e ela me diz que Priscila não foi almoçar em casa, entro e vejo que ela não está no caixa. Vou até às meninas pois isso tava estranho e mas sabendo que o Jorge estava na cidade.

- Boa tarde Ana. - Vejo que ela toma um susto quando me vê.

- Aí garota me assustou.

- Cadê a Priscila? - Vejo a preocupação quando falo o nome dela.

- A Pri, então, ela deve tá lá atrás ajudando o pessoal do depósito.

- Ajudando o pessoal do depósito? Essa não é a função dela.

- É verdade, mas é que....

- É que nada, tô vendo movimento enorme aqui, a Cíntia não ia libertar ela, não nesse estado aqui.

- Deixa de ser desconfiada garota.

- Anda Ana, fala logo. - Minha paciência já tinha ido embora.

- Já disse, agora da licença.

Ela passa por mim e sai mexendo no celular, eu estava preocupada, nervosa e irritada já, ligo mas uma vez e ela não me atende, vejo Cíntia vindo e lhe chamo.

- Movimento enorme não é? - Pergunto.

- Demais viu, lembrando do seu tempo é?

- Quase isso.

- E pra completar esse movimento todo ainda estou desfalcada.

- Como assim?

- A Pri, ué perdeu a namorada?

- Hum não entendi?

- A Pri não voltou do almoço, a Ana disse que ela foi resolver um assunto importante. Não sabia?

- Sim, sim sabia, eu tava pensando que era outra que tinha te deixado na mão.

- Não, ainda bem que foi só ela.

- Cintia minha querida preciso ir agora, vim comprar algumas coisas pra minha mãe.

- Tá certo querida, tchau.

Saí daquele supermercado e não sentia o chão debaixo dos meus pés, onde estava a Priscila, onde. Volto pra casa e não sabia me concentrar em nada, ela estava nos meus pensamentos e eu não sabia onde ela estava. Ligo mas uma vez, já passava das seis horas da noite quando ela me manda uma mensagem.

"Oi, tô indo pra casa"

"Me atende"

Ela apenas vizualiza e eu espero ela me atender e mas uma vez nada, ela tava testando minha paciência.

"Atende a porra desse celular Priscila"

"Eu tô indo pra casa, chegar eu ligo"

"E onde você estava a tarde toda"

Mas uma vez ela não me responde, não penso duas vezes vejo que Nicolas está brincando com meu pai, me levando e digo a minha mãe que vou buscar lá no supermercado, saio na maior velocidade, fico esperando ela chegar e para um carro e ela desce, mas aquele carro não era de Uber, tinha seus vidros escuro e eu não conseguia vê quem era o motorista, espero o carro sair e antes que ela abra o portão eu grito do outro lado da rua.

- Quem era Priscila? - Ela leva um susto.

- O que você tá fazendo aqui Fabiana?

- Não me responde uma pergunta com outra, quem era no carro?

- Um Uber? Quem mas seria.

- Não era não, porque estava sentada na frente e demorou pra sair do carro.

- Como é? - Ela deu um sorriso sem graça. - Você está paranóica sabia.

- Priscila. - Digo ficando próxima o bastante pra sentir sua respiração. - Não testa minha paciência.

- Não estou testando não, você que está imaginando coisas que não existe.

- Vai dizer não neh, tá bom, eu vou descobrir. - Digo saindo.

- Volta aqui Fabiana. - Escuto ela me chamar mas não volto.

Vou pra casa e no caminho sinto uma raiva crescer por ela está tão misteriosa, pedi que não houvesse segredos entre nós e agora ela passa a tarde sumida, vem em um carro e não me diz quem era, tinha algo estranho acontecendo, eu não queria imaginar nada, vou pra casa pra esfriar minha cabeça pois no meu estado eu só ia falar coisas que iria lhe machucar. Chego em casa e vou direto pro quarto, me deito e vejo que minha mãe tinha levado o Nicolas pro seu quarto, me permito chorar e vejo que o telefone tava tocando, era ela, mas não me atrevi a atender, apenas desligo. No meu pensamento amanhã seria um dia novo e eu me acertaria com ela, saberia o que tinha acontecido hoje nesse dia tão estranho e confuso.

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