Toda ação tem sua consequência

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Como prometido, agora sim, penúltimo capítulo. Nem vou dizer é nada. 

Boa leitura!


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Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências.



Iruka chegou cedo na Academia, não encontrando quase ninguém pelo caminho e agradeceu por isso. A única pessoa que se deparou foi Anko, que parecia ter sido obrigada a se levantar e ir trabalhar, o que não duvidava. Entrou em sua sala e a mulher logo o seguiu e colocou à sua frente um copo de café forte, mesmo que soubesse que o amigo não gostava muito da bebida. Iruka a encarou questionador e ganhou um balançar de ombros.

— Sei que não gosta, mas acredito que precisa. Afinal, tem encontro com uma certa rosada causadora de problemas em sua vida perfeita ao lado do jounnin mais cobiçado de Konoha — provou Anko.

— Não comece, não estou com paciência hoje — rebateu irritado.

— Pelo visto está de mau-humor. Seu novo amigo Cee de Kumo não está lhe fazendo bem? — Sugeriu maliciosa.

— Aprendiz da Cobra, pare. Ele é apenas um amigo e está aqui para falar sobre Sora e Kasuaki, nada além disso. E como você mesmo disse, ele tem um sinal luminoso sobre a cabeça dizendo "problema".

— Não me chame assim, já pedi. Achei que gostasse de ninjas-problemas — debochou e desviou de uma caneta lançada em sua direção. — Ok, senhor diretor, vou te deixar em paz para que não tente matar ninguém hoje. Até porque Sakura deve estar quase chegando — constatou Anko ao conferir a hora no relógio na parede e se retirar da sala.

A mulher de cabelos roxos estava certa, pois assim que saiu da sala de Iruka, se deparou com Sakura parada do lado de fora, balançando o corpo nervosamente e com a filha ao seu lado.

— Sarada, vá para sua sala, sua mãe irá conversar com o diretor e se for preciso eu te chamo — disse a mais velha e a pequena Uchiha se despediu de sua mãe com um beijo e um aceno.

— Iruka está te esperando, por entrar — informou Anko com certa rispidez, não afetando a Haruno que já conhecia o jeito da outra.

Acenou em concordância e se dirigiu até a porta, parecendo hesitar antes de dar duas batidas e aguardar autorização para entrar, adentrando logo depois de uma possível autorização.

Sakura entrou na sala do diretor e sentou-se na cadeira indicada por ele. O silêncio era desconfortável. Para Iruka era impossível não olhar para a mulher na sua frente e não se lembrar daquele dia, daquele jantar, onde viu ela e o marido em uma sincronia quase perfeita, conversando como se eles fossem casados e por um instante esqueceu que estava ali como diretor.

— Sinto muito, Iruka-sama. Não queria ter causado tantos problemas entre você e o Kakashi...

— Te chamei aqui não para ouvir suas desculpas sobre acontecimentos que nada tem a ver com sua filha. Ou tem, de maneira indireta, mas quero conversar sobre ações da Sarada dentro da Academia — declarou contendo suas emoções.

— Claro, desculpe. Me falaram que a Sarada agrediu um colega, foi isso?

— Sim, alguns alunos a provocaram dizendo que sua mãe, você, vivia atrás de homem casado e por isso que o pai, Sasuke, havia ido embora — informou os acontecimentos do dia anterior.

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