Desastre Iminente

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Tenho fics para atualizar? Tenho.
Vou começar outra com essa pessoa maravilhosa? Com certeza.

Quem viu as tags, viu as menções que terão e aquele que vier falar que odeio qualquer casal citado, vou dar chilique, ninguém merece virem falando que odeio tal shipp e queriam outro, quem escreveu fui e a  e estamos felizes com o resultado.

A Fic terá 8 capítulos, mas não irei postar todos os dias por detalhes técnicos (cof cof cof falta finalizar cof cof cof)
Espero que gostem dessa nova fic, cheia de dramas bem ao estilo Banshee de ser.

E gente, viram essa capa maravilhosa feita pela @venushit ?
Perfeição, simplesmente amamos.

Boa leitura!


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Iruka olhava a cadeira à sua frente na mesa do jantar, que se encontrava vazia novamente. O ex-sensei, agora diretor da Academia Ninja, queria pensar que a pessoa que deveria estar a sua frente desfrutando daquele jantar estivesse no trabalho ocupado com as funções de Hokage, mas ele sabia que seu marido não estava em seu escritório.

A razão da sua certeza — ou deveria dizer recente descoberta — foi ter ouvido uma conversa entre as crianças, os ninjas da nova geração. Não que estivesse cuidando da vida dos pequenos, longe disso, mas quando uma das crianças era filho de Naruto, podia-se imaginar que não conversavam baixo. O assunto em questão, ou o que chamou a atenção de Iruka para a conversa, foi o fato de Sarada, filha de Sakura, dizer que o Hokage estava indo direto a sua casa e ficava um tempo conversando com sua mãe e às vezes o próprio brincava com ela ou a ensinava a lançar kunais e shurikens corretamente e até ajudar em alguns jutsus. Iruka ouviu a pequena dizer que sua mãe estava até mais feliz, até mesmo a pequena Uchiha estava animada, pois, tinha alguém para a ajudar.

Iruka sabia que a jovem Uchiha se referia a ter uma figura paterna, o que deveria — em tese — ser obrigação de Sasuke, o pai dela, mas ele estava em missão pelo mundo afora atrás de sabe-se lá o quê, e o Umino não fez questão de entender toda a situação. Talvez devesse ter ficado a par de tudo aquilo.

Agora os pensamentos que invadiam a mente de Iruka era que Kakashi estivesse atrás de algo que faltava em sua vida, algo que ele não poderia dar, pelo menos não biologicamente. Talvez seu marido quisesse uma família completa, com filhos e tivesse encontrado em Sarada e Sakura o que faltava. Sabia estar fazendo suposições, que deveria conversar com o Hatake antes de tirar conclusões, mas como conversar com alguém que quase não vê? Que quase não fica em casa? Ou quando aparece para jantar está cansado, que apenas come e vai dormir, deixando-o sozinho com apenas um beijo na testa de despedida.

— Eu te espero toda a noite e você nunca está aqui. Sai cedo e volta só tarde da noite. Espero-te com o jantar pronto, durmo de mau jeito sentado nessa cadeira. Acordo na nossa cama, sozinho e normalmente o jantar que deixei para ti, está intocado. Você janta com ela? A ajuda a lavar a louça? Cuida da filha dela? Você... a deseja? — Iruka falava sozinho com os olhos marejados, pois a pessoa que deveria ouvir aquilo, não estava ali.

Naquela noite, o Umino decidiu. Não esperaria mais Kakashi. Se ele viesse jantar em casa, tudo bem. Mas não deixaria mais sua comida separada, não dormiria na cadeira de mau jeito o esperando e o mais importante, iria conversar com Kakashi sobre eles, se conseguisse, caso contrário, iria até o Hokage, pois para Iruka o Hokage e seu marido eram pessoas diferentes. Ele sempre separou o homem que ama do líder da Vila, se para resolver a situação com seu marido ele precisasse recorrer ao Hokage, ele faria.

Kakashi chegou em casa já era mais de meia-noite. Havia passado na casa de Sakura para a ajudar com Sarada novamente. Ele havia adquirido esse hábito desde que sua antiga aluna lhe confidenciou estar tendo problemas com a filha, que não a escutava e estava ficando um pouco revoltada e não queria que ela acabasse seguindo os passos de Sasuke. Ambos sabiam que isso era porque a pequena sentia falta do pai, o qual viu pela última vez anos atrás. Sarada se sentia rejeitada pelo Uchiha e pensava que se agisse de forma rebelde com a mãe ele voltaria.

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