03 | War começa com W de Wooyoung

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Hola, muchachos.

Neste capítulo teremos um pouco mais de aprofundamento na história da vida dos woosan, porém é um aprofundamento beeem superficial. É óbvio que eu não vou entregar tudo de mão beijada ainda no terceiro capítulo, né?

Hoje teremos uma parte da narração focada em San, então para os que tiverem dificuldade em distinguir: a narração do Dooyoung é em primeira pessoa, enquanto a do San é em terceira.

No fim do capítulo eu volto para falar com vocês.

Aproveitem a leitura!

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Capítulo 03:
“War começa com W de Wooyoung”

O barulho da chuva me acordou. Lá fora, as nuvens cinzas se agrupavam, escondendo o sol e encharcando Seoul. As gotas da água colidiram contra a janela de vidro, a molhando inteira e fazendo um som irritante aos meus ouvidos. O despertador marcava seis horas em ponto, o apito conseguindo soar muito mais azucrinante, me fazendo resmungar por ter que levantar nos próximos dez minutos, pois teria que me arrumar, tomar o café da manhã e ajeitar minhas coisas para poder sair do dormitório e ir até a construção da universidade, aquele colégio amaldiçoado. Eu tinha tantas outras opções mil vezes melhores que aquela merda de universidade, infelizmente fiz a escolha errada vindo para esta. Apenas entrei na KQ unicamente por causa de Yeosang, este não havia passado na pré-seleção da Hybe, e eu só queria estar perto do meu amigo de longa data. A Hybe era muito mais famosa, bem desenvolvida e estruturada, porém na minha cabeça daquela época a KQ não ficava muito atrás – estava bastante errado.

Não me entendam mal, não estou culpando o Yeosang e nem dizendo que a KQ é uma péssima escola, nada disso. Ela é apenas menos tudo que as minhas outras opções eram. Apesar de ter regras, a maioria dos alunos não as seguia e não acontecia nada demais com eles. Se você não for pego por nenhum funcionário sai impune, mas se for descoberto, o coordenador conversa com você em particular. Todavia, isso é apenas com os “favoritos”. O diretor e outros funcionários da escola tinham favoritismo com determinados alunos, sempre encobrindo as ações erradas dos jovens e estes se aproveitavam disso para poder fazerem o que bem entenderem pelo campus. Um exemplo de favoritismo era o do professor Jay com a aluna Nayeon, estes dois nem ao menos disfarçavam o tipo de relação que tinham. Jay era mais um dos poucos professores que eram gentis com os alunos, contudo era uma gentileza questionável e perigosa, muitas segundas intenções por de trás.

Alunos como eu, que não dão em cima dos professores mais acessíveis, ou não subornam os menos abertos, ou até mesmo não transam com os encarregados da limpeza – sim, isso acontece muito por ali –, esses que não fazem nada dessas coisas são menos privilegiados. Eu nunca fui o aluno predileto de algum deles e nem ao menos quero ser, prefiro manter distância de todos para evitar futuros problemas.

Ah, e falando em problemas, atualmente, eu estou com muitos deles.

O ensino da universidade estava na média, haviam detalhes muito importantes os quais eles não ensinavam durante as aulas. A formação de professores não era uma das piores, mas também não era uma das melhores. De todos, uma pequena parcela deles se salvavam de serem anti-profissionais, estes são os que não aceitam suborno, seja em forma de dinheiro ou sexual, e não assediam os alunos mais quietos. Essa pequena parcela, levam o profissionalismo muito a sério, sem conversas paralelas com os alunos, seja dentro ou fora de sala de aula.

Por todo o campus, circulavam boatos sobre os professores e outros funcionários da escola. Boatos sobre informações muito pessoais, como quando espalharam por tudo que é canto que o coordenador Park Jiyoung tinha um pau minúsculo e fetiche por pés.

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