02 | Ninguém foge da morte

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Oioi, comos estão?

Então, apesar de ter colocado a classificação da fanfic, eu vim deixar claro que irá conter violência, muito palavrão, alcoolismo e jovens fazendo merda. Também serão abordados alguns temas pesados, como violência doméstica e homofobia, mas sempre que tiver uma cena detalhada eu irei colocar um '⚠️' como aviso.

Inclusive, é bom avisar que o humor dessa fanfic é bem questionável e ruim, além de que o romance fofinho não virá muito cedo.

Era só isso, aproveitem a leitura, pessoas lindas. <3

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capítulo 02:
“Ninguém foge da morte”

Um autor brasileiro disse uma vez: “ninguém pode fugir ao amor e à morte”. Não lembro ao certo seu nome, mas concordo com ele. O escritor estava certo em cada palavra que disse, porém, do fundo do meu coração, eu gostaria que ele estivesse mais que errado, pois, neste momento, eu estou abaixado atrás de um vaso com uma planta alta, em um canto escondido do refeitório, olhando para cada centímetro daquele lugar procurando o provável causador da minha futura morte se eu me trombasse com ele. Sim, eu estou falando de Choi San. Há alguns dias, estou tentando fugir do perigo iminente, então que o autor esteja totalmente errado, porque eu não quero morrer na minha melhor fase e ainda tão jovem. Quero viver muitas experiências novas em minha vida, tipo pular de paraquedas gritando para o mundo capitalista ir se fuder.

Iriam fazer cinco dias desde aquela trágica e traumática festa ocorrida em uma sexta-feira à noite. “Nunca mais fico muito perto de pessoas segurando algum recipiente de vidro, ainda mais se elas estiverem com raiva de mim”. Talvez eu esteja exagerando, mas todo cuidado é pouco. Após a festa, eu tentei ao máximo evitar o San e a Yena – mesmo contra minha vontade, eu não sei com que cara olharia para a garota depois do que aconteceu – e, felizmente, eu consegui. Não me encontrei com nenhum dos dois nesses dias, pois a cada lugar daquela escola que eu iria, olhava cada cantinho para me certificar de que não estavam lá e não havia a mínima chance de nos encontrarmos. Quando os avistava, rapidamente, mas da forma mais cautelosa possível, eu fugia para longe, bem longe.

Agora, atrás daquela planta, tentava verificar se a barra estava limpa e se eu poderia ir almoçar sem nenhum medo.

— Eu sou muito patético. — suspirei setenciado, me amaldiçoando pela décima vez pelo momento em que saí da merda daquele sofá e fui falar com San.

— O que é que você 'tá fazendo? — meu coração errou uma batida quando de repente escutei essa voz atrás de mim.

Me virei bruscamente, caindo sentado no chão por desequilíbrio e pelo desespero de ser o meu algoz quem havia me encontrado para cortar minha cabeça fora. Contudo, por sorte – se é que eu realmente tenho isso – eu me deparei com a cara de modelo do meu amigo, Kang Yeosang.

— Yeosang! Pelo amor de todas as divindades, você quer me matar do coração? — perguntei exasperado e aliviado ao mesmo tempo, massageando meu peito esquerdo.

Yeosang me olhou com sua habitual feição confusa —. Que eu saiba, quem quer te matar não é eu.

Ao me recuperar do susto, passei as mãos no meu rosto, cansado daquilo —. Valeu por me lembrar, quero dizer, eu não esqueci disso por um segundo na verdade.

Voltei a minha posição inicial e cheguei mais perto da planta, voltando a olhar o local. A maioria dos estudantes estavam focados em sua comidas ou conversas, mas eu não estava interessado neles. Passando os olhos por onde a comida estava sendo entregue, avistei a Yena servindo sua comida junto de suas amigas. Ela estava tão bonita como sempre, toda sorridente e animada. Era muito bom vê-la bem, era até um alívio. Soltei um profundo e audível suspiro.

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