Lana Davis é uma jovem órfã que desistiu de todos os seus sonhos para cuidar de sua irmãzinha, que é tudo o que ela tem no mundo.
Ao sofrer uma grande decepção, ela vai para um bar com sua amiga e conhece James. A atração entre eles é instantânea...
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James Donovan
Minha atração por Lana foi tão avassaladora que agi por impulso e quebrei minhas próprias regras quando fui até a casa dela. Minha intenção era apenas me certificar de que ela chegaria bem em casa, mas as coisas saíram de controle.
Eu tinha um apartamento para esse tipo de encontro casual, sempre levava as mulheres para lá, era um jeito de manter as coisas impessoais.
Havia muitos motivos para que eu nunca mais me encontrasse com Lana. Ela tinha cheiro de encrenca, era muito jovem para mim e levava uma vida um tanto complicada, morando num bairro como aquele. Como se isso não bastasse, ela tinha uma filha. Nunca fui um grande fã de crianças, para dizer o mínimo. Vê-la de novo estava fora de cogitação, seria quase impossível manter as coisas sob controle com ela. O problema é que mesmo sabendo de tudo isso, eu não conseguia pensar em outra coisa. Ela tinha que ser minha.
Tentei me concentrar no trabalho para esquecer esse episódio, mas volta e meia me pegava pensando naqueles olhos verdes. Cheguei a ir para o The Nest por algumas noites aquela semana na esperança de vê-la de novo por acaso. Aquela fixação estava passando dos limites.
Saí do trabalho e bati direto na porta de Daisy, minha vizinha. Não costumava aparecer de surpresa assim, mas precisava de uma distração urgente ou eu enlouqueceria. Ela praticamente pulou no meu pescoço quando me viu.
— James...pensei que tinha esquecido de mim — Ela choramingou, beijando minha boca e descendo pelo pescoço. — Senti saudades... — Acrescentou me abraçando.
Desvencilhei-me de seu aperto de forma mais brusca do que pretendia e retirei o terno. Puxei Daisy para o quarto e me servi de uma dose de whiskey que havia no bar que ficava em dos cantos do cômodo. Sentei na beira da cama e Daisy andou sensualmente na minha direção, deixando o vestido vermelho cair aos seus pés e se ajoelhando entre minhas pernas. Suas mãos experientes libertaram meu pau e ela me tomou em sua boca, percorrendo todo o meu comprimento.
Apesar de sua habilidade, eu não estava excitado o bastante, não conseguia relaxar e focar no momento por mais que tentasse. Fechei os olhos e a imagem de Lana veio à minha mente, o que só me deixou irritado.
Puxei Daisy pelos cabelos e a coloquei de quatro na cama. A visão de seu corpo escultural naquela posição sempre me deixava louco de tesão. Mas dessa vez não foi o que aconteceu. Por mais que intensificasse as estocadas, eu estava longe de gozar. Olhei para cima, disperso e a visão de Lana voltou a invadir minha mente, aquilo só podia ser uma maldição. Dessa vez não tentei afugentá-la, ao invés disso pensei em cada detalhe que havia ficado gravado na minha memória, seus olhos verdes e redondos, a boca carnuda e rosa, os cabelos claros caindo em cascata, a voz doce e seu cheiro delicioso de primavera. Foi só assim que meu pau começou a ondular e meu alívio finalmente veio, saí de dentro dela no último segundo e a virei, gozando entre seus seios grandes e redondos.
