1.A raposa e a lebre

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Lena luthor

Lena luthor esperava o elevador chegar em seu andar. Olhava para os números vermelhos mudarem sobre o painel de controle.

Lena passou os dedos pelo o cabelo preto curto, que acabavam logo no começo de sua nuca.

ajeitou seu sobretudo preto abrindo todos os botões, mostrando seu lindo vestido azul marinho que delineava seu corpo. O comprimento do vestido acabava acima dos joelhos e já na parte superior o decote não era muito cavado, mas o suficiente para mostrar o começo dos seus seios.

Lena era elegante e sofisticada demais.

Ela gemeu e mexeu o pescoço longo levemente de um lado para o outro, tentando inutilmente tirar a tensão que já se formava logo de manhã.

A porta do elevador abriu e lena deu o primeiro passo com seu scarpin preto para dentro de sua empresa.

O luxuoso oitavo andar era a aquisição mais preciosa de lena luthor . Uma empresa de roupas de alta costura que era comandada pela CEO há 7 anos.

Lena andou pela recepção espaçosa e iluminada, cumprimentando a secretária principal. Uma mulher de 60 anos com cabelos brancos arrumados e óculos de armações gigantescas. Ela ficava no balcão de mármore branco, sempre com um sorriso brilhante estampado no rosto e com um pequeno dispositivo eletrônico em sua orelha esquerda. Atender ligações assim sempre fora mais fácil. Dizia Lucia.

Atrás da secretária havia uma imensa parede de vidro praticamente do tamanho do balcão e lá estava confeccionado o nome da empresa que lena tanto admirava.

L-Corp

Através da parede de vidro lena conseguia ver o salão principal de trabalho. Mesas de escritórios brancas arrumadas com os laptops e computadores mais novos do mercado, ao canto um pequeno espaço com três poltronas também brancas e uma mesa baixa de madeira preta. Algumas pessoas já estavam ali concentradas nos seus afazeres, outras em pé com cafés em mãos e outras sentadas nas poltronas, com cadernos sendo preenchidos por ideias.

— Bom dia, Senhora luthor . — A secretária sorriu acenando levemente com a cabeça.

— Bom dia, Lucia . —lena a cumprimentou levantando a mão.

A CEO continuou com seus passos firmes, mas ao invés de entrar no salão iluminado pelas grandes janelas de vidro, lena dobrou a esquerda onde dava lugar a um corredor largo e arejado. Ali tinham duas salas de reuniões todas envidraçadas, uma sala pequena do RH da empresa e finalmente uma sinuosa porta de madeira com uma grande maçaneta vertical de alumínio.

O escritório pessoal da dona da empresa.

A CEO entrou em seu escritório igualmente iluminado por janelas, porém por escolha pessoal, absolutamente tudo em sua sala era mais sóbrio. Principalmente com cores predominantemente entre cinzas, brancas e pretas. Tudo em lena era praticamente monocromático.

Circulou sua mesa e sentou-se na bela cadeira preta alta. Depositou sua bolsa no chão e retirou seu tablet de lá. Apertou o botão na lateral do aparelho e rapidamente ele acendeu sua tela. Novamente, lena curvou para o lado e alcançou dentro da bolsa uma caixinha branca de seus óculos, ela os retirou dali e colocou na frente de seus olhos.

Eles caiam perfeitamente sobre seu nariz fino e parecia acentuar ainda mais as maças de seu rosto. Em geral, lena  tinha um rosto marcado, com o maxilar mais quadrado e queixo fino. Ela ajeitou seus óculos e a claridade do tablet refletiu brilhante demais contra seus olhos verdes . Se tinha uma coisa que lena detestava era o forte brilho de aparelhos eletrônicos.

Ela respirou fundo e novamente mexeu seu pescoço de um lado para o outro, a sensação de desconforto ainda se perdurava. A CEO levou a mão para a nuca nua e apertou levemente com seus dedos longos e unhas pintadas de cor café.

A garota dos lírios Onde histórias criam vida. Descubra agora