5.Eles realmente são lindos

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Lena luthor

Lena contou, se passaram três dias desde que dirigiu para direção da floricultura e trocara olhares com Kara .

A CEO estava sentada em seu escritório, com seu laptop ligado em sua frente e seus dedos movimentavam sobre o teclado brilhoso rapidamente. Ela finalmente aprovara o comercial que iria passar nos canais de televisão de todo o país.

Digitava rapidamente os detalhes finais do contrato e sua cabeça trabalhava veemente em cada palavra que se formava na tela do computador.

Lucia não a atrapalhou pelo dia inteiro, lena apenas trocou palavras com os publicitários da campanha. Sendo um pouco mais compreensiva do que o habitual, dando espaço para ouvir o que afinal eles tinham para dizer e quase esboçou um sorriso quando finalmente ficara satisfeita com o resultado.

Faltavam alguns dias para o Dia das Crianças e esperava que as famílias adquirissem suas roupas. Lena não podia negar que estava absolutamente fascinada pelas peças de roupa. Samantha , sua sócia louca, era de um talento singular, sua cabeça funcionava a mil maneiras diferentes.

Era criativa e rápida, desenhava um esboço com uma agilidade que até mesmo assustava a CEO.

Quando acabou de colocar o ponto final da última frase, jogou os cabelos para trás e ajeitou seus óculos de grau que escorregavam pelo nariz fino.

Ela fechou a tela do laptop e relaxou um pouco na sua cadeira, fechando os olhos momentaneamente. Respirou fundo e passou todas as informações que colocara no contrato em sua mente, se certificando que não havia esquecido de nada.

Mas algo a perturbou, a vibração insistente de seu celular, lena abriu os olhos e a tela de seu telefone brilhava. Tinha recebido uma nova mensagem.

Sabia exatamente do que se tratava.

Ela pegou o telefone e desbloqueou a tela, clicando no ícone do envelope onde as mensagens ficavam guardadas.

"Olá Lena. Aguardo você as 20h. Um beijo"

Não, não era Raquel. Lena ainda mantinha contato com a mulher que dormira na casa há quatro dias atrás, mas a dona da mensagem era outra pessoa.

Uma mulher que conhecera há algum tempo e que voltou a falar com lena ontem de noite. Por fim, marcando um jantar para se reencontrarem.

O nome dela era Leslie, uma mulher baixa com cabelos loiros pintados e olhos azuis. A CEO já tivera com ela uma ou duas vezes, mas não se incomodou em encontrá-la pela terceira vez.

Entretanto, sua mente a traiu nesse momento, pois algo dentro dela dizia que o único motivo para que tivera aceitado o encontro, fora para encontrar a florista. Na realidade era um caminho furtivo, para visitar a garota dos lírios.

O que era ridículo, pois ela poderia ir até lá e perguntar para Kara se aceitaria um convite para um jantar. Só que alguma coisa a travava, não sabia ao certo o que era, uma covardia disfarçada da insegurança de ser rejeitada.

A CEO não estava acostumada com rejeição. Lena tinha quase certeza que a garota não era hétero, ao menos por julgar a troca de olhares que fizeram. Mas ainda assim, ela simplesmente não conseguia fazer o próximo passo.

Talvez a CEO realmente não criaria coragem de perguntar nada para Kara e elas ficariam nas trocas de olhares até que alguma das duas enjoassem. Conseguia ver claramente a diferença entre elas, não apenas pela idade, mas como a garota se comportava e agia, tão longe de tudo que já se envolvera.

Achou que talvez daí viesse o fato da hesitação de perguntar algo, afinal, elas eram sim de mundos diferentes.

Lena precisava de lírios, mais do que isso, ela precisava novamente olhar para os olhos azuis expressivos e sentir a pressão de seu pescoço sair.

A garota dos lírios Onde histórias criam vida. Descubra agora