2.Estávamos quase fechando

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Lena luthor

Lena  em geral era uma boa chefe, justa. Não usava muitas palavras, muitos a admiravam, outros a achavam uma verdadeira megera. Sempre puxava seus funcionários ao limite, quem reclamasse poderia facilmente ir embora. Era só passar pelo o RH da empresa. Ela queria os melhores, trabalhar com moda e com o criativo era difícil e altamente competitivo. Seus funcionários a xingavam entre cochichos, mas poucos deles desistiam do trabalho.

Obviamente, eram bem remunerados, além de sua empresa ser conhecida internacionalmente.

Todos, ou ao menos quase todos queriam trabalhar com lena luthor .

— Eu preciso que você assine esses documentos, Senhora. — Lucia se curvou um pouco ao lado da CEO, trazendo os papéis nas mãos.

A secretária colocou os papéis delicadamente em cima da mesa de lena , enquanto a mesma terminava de olhar uma pasta com diferentes tipos de tecidos. Na realidade, a CEO não entendia muito bem sobre as definições e cores de tecidos. Ela era uma administradora de empresa, sua sócia era quem criava as mágicas dos modelos das roupas.

Lena  apenas cuidava do financeiro, dos contratos e burocracia. Mesmo sendo a sócia majoritária da empresa, ela sabia que dependia de Samantha árias .

Samantha era a sócia, formada para fazer as roupas acontecerem. Ela quase não ficava na empresa, mandava absolutamente tudo por e-mail. Vinha apenas para reuniões ou caso de extrema importância. Lena preferia assim, ela e Samantha se atritavam o tempo inteiro. Respeitava sua sócia, pois ela era implacável no que fazia.

Uma excelente profissional, mesmo que não tivesse o compromisso de comparecer em sua própria empresa.lena fechou a pasta e a colocou de lado. Arrumou seus óculos para se fixarem no começo do nariz e levantou o olhar para Lucia que estava com a caneta na mão.

A CEO pegou e abriu a tampa, virou para os papéis em sua mesa e sequer deu o trabalho de ler. Ela assinava muitas coisas em um dia e seu expediente já passava do horário. Era certo que haviam apenas mais alguns funcionários no andar e Lucia, que dependia de lena para ir embora.
Já estava atrasada para o jantar e sabia disso. Lembrou de repente dos malditos lírios.

— Merda... — A CEO murmurou para si mesma, porém foi o suficiente para sua secretária ouvir.

— Senhora? — Lucia olhou para os papéis procurando algum erro, se tinha algo que lena  não permitia eram erros.
Lucia estava há apenas 8 meses nesse trabalho, depois de muito tempo desempregada e sem qualquer perspectiva de vida, a mulher se viu praticamente despejada.

Seu marido não ganhava bem o suficiente para manter a casa e nos últimos anos ele começou a pular de emprego a emprego, pois tinha a saúde um tanto frágil.

Depois de meses de procura, Lucia fora recusada por todas as empresas em que bateu na porta. Até chegar a L-Corp. A secretária não tinha experiência nenhuma de trabalho, vivera a vida toda sustentada pelo marido. Não fazia ideia de como mexer em um computador, mas para sua surpresa, lena luthor a contratara. Lucia não entendia o porquê, como uma mulher tão elegante, linda e poderosa contrataria uma mulher como ela.

— Você está disposta aprender tudo e rapidamente? — A CEO deu ênfase na última palavra.

— Sim, senhora. — Lucia falou um pouco hesitante, ajeitando seus grandes óculos.

— Ótimo, então começará amanhã às 8 da manhã. — lena  se levantou da cadeira da sala de reunião e abriu a porta de vidro, porém parou no último instante e se virou. – Seja bem-vinda, passe no RH logo a frente para acertar tudo.
Lucia se surpreendeu com a imponência que lena  tomava as decisões.

A garota dos lírios Onde histórias criam vida. Descubra agora