Morta

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Eram quase meia noite e nenhum sinal que eu iria conseguir dormir aquela noite

Com meu corpo meio dolorido de estar deitada a muito tempo me levantei e fui até a minha janela me sentando lá, peguei meu grimório que ficava do lado e comecei a ler alguns feitiços

Lido alguns dos feitiços comecei a ficar entediada e resolvi dar uma saída, peguei uma roupa

Pulei minha janela e fui até o bar da cidade, entro no bar e fui até o balcão pedindo um Martini

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Pulei minha janela e fui até o bar da cidade, entro no bar e fui até o balcão pedindo um Martini

Logo um cara se sentou do meu lado, dei uma olhada de canto o reconhecendo

-Pensei que ainda fosse menor de idade- Marcel o que se nomeia rei de Nova Orleans

-Não é como se algum realmente se importasse- o olhei e dei um sorriso mínimo a ele

Ele pediu sua bebida e voltamos a beber em silêncio, e depois pedi mais uma e mais uma até me sentir tonta

-Quer que eu te leve para casa?- ele pergunta já de pé enquanto eu tentava me levantar

-Você realmente quer que eu seja deserdada das bruxas né- ri frouxa por conta da bebida- Se eu chegar bêbada em casa com o homem que minha família abomina e que nos proíbe de fazer magia

Ele fica me encaram mas eu continuo falando a bebida me deixa com a língua solta

-Se não tem ideia o quanto tem sido difícil, meu pai morreu, minhas irmãs querem me colocar em um internato para jovens bruxas e eu não quero ficar em casa- algumas lágrimas escorriam pelo meu rosto- elas acham que eu não sei me controlar já que papai morreu e tem medo de que eu tenha um surto e acaba liberando magia e você me matando- ri sem vontade

Ele me olhou chocado e eu logo me levantei e fui saindo do estabelecimento, mas antes deixei o dinheiro do meu consumo

Fui andando por Nova Orleans até a praça central me sentei sentindo o vento em meu rosto e esperando a moleza nas pernas passarem

Mas o estranho era que invés da moleza passas meu corpo começou a formigar e minhas mão a tremer de longe vi Marcel vindo na minha direção com os seus vampiros

-ME AJUDA- gritei, meu peito começou a doer como se tivesse arrancado meu coração

Logo ele veio em minha direção me segurando

-Eu não sei o que está acontecendo me ajuda- agora lágrimas rolavam em meu rosto e ele me segurava em seu colo

-Calma, calma- ele sussurrou tentando me fazer acalmar

Logo partículas do meu corpo viraram pó e eu comecei a me desesperar mais ainda

-O que está acontecendo com ela- o braço direito de Marcel perguntou

Logo todo meu corpo se desintegrou, acho que morri né?

Mas não quando abri os olhos...

Chamas InsolentesOnde histórias criam vida. Descubra agora