Royal Stealth - Capítulo Cinco

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A escuridão noturna enchia a floresta. O silêncio imperava naquele lugar. Fiquei grata por alguma parte da minha vida de Shadow Kissed ainda estar presente, especialmente esta parte, que já tinha salvado minha vida várias vezes.

Minha náusea cada vez mais forte, minha mão direita cada vez mais suada ao redor da estaca. Então eu os vi. Eram três. Duas mulheres e um homem. O homem parecia ser o líder. Era alto e tinha um cabelo escuro e ralo. As duas mulheres pareciam estar acendendo uma fogueira. A loira era do meu tamanho e a ruiva, quase do tamanho do homem. Eles estavam a uns 10 metros e, por Deus, não pareciam ter sentido meu cheiro.

Um movimento em meu lado esquerdo chamou minha atenção. Dimitri estava ali, agachado atrás de uma árvore com um tronco grosso. Ele colocou o dedo nos lábios, me dizendo para ficar quieta. Sua estaca também em punho. Silenciosamente, eu apontei para os Strigois e ele acenou com a cabeça. Então, em silêncio, começamos a traçar o plano de ataque.

Dois minutos depois, eu estava indo pela direita dos Strigois e Dimitri pela esquerda. Eles estavam numa pequena clareira, o fogo crepitando baixo numa fogueira pequena. Eles estavam discutindo alguma coisa sobre divisão de sangue injusta.

Eu acenei para Dimitri e levantei três dedos, iniciando a contagem. Dois dedos. Quando abaixei o último dedo. Eu e Dimitri saímos de nossos esconderijos e saltamos em cima das duas mulheres. A ruiva, acho que seu nome era Lacey, tentou lutar contra mim, mas eu finquei minha estaca em seu coração e ela parou de se mexer. Dimitri tinha acabado com a outra e estava indo em direção ao homem, que sorria, um sorriso frio que gelou minha espinha. Me lembrou da época de Strigoi de Dimitri. Bani o pensamento da minha cabeça e avancei para o homem. " Olá meus amigos. Já vamos acabar com a festa? Meu nome é Frederik." O homem sorriu para mim e estendeu a mão. Sério isso? Eu avancei e tentei empalá-lo, mas ele desviou rapidamente do meu golpe. " Ora, vejo que não estão para brincadeiras." Frederik parecia quase desapontado. " Acho que não, camarada. Agora, se puder ficar parado para eu poder matar você, ficaria bastante grata." Eu disse, tentando novamente atacá-lo. Novamente ele desviou. "Acho que não será possível, bonitinha." Ele pulou em cima de mim e por pouco não me derrubou. Dimitri brotou atrás de Frederik e empalou o Strigoi.

"Obrigada pela ajuda". Eu disse, limpando a terra da minha calça. Ele sorriu "Sempre um prazer, Roza". Eu ri e ele segurou minha mão, então caminhamos de volta para o quarto.

Dormi como uma pedra. Acordei perto das onze horas. Dimitri estava sentado na cadeira de madeira lendo um de seus livroa de faroeste. Levantei e beijei sua testa. Ele me entregou um copo de café e uma fatia de torta de cereja. " Peguei no café da manhã. Esse lugar não tem segurança contra Strigois, mas fazem uma ótima torta. " Ele disse, roubando um gole do meu café.

Nos arrumamos e partimos para o aeroporto. Como somos muito sortudos, pegamos um vôo depois de vinte minutos. Não gostava muito de aviões, devido às minhas experiências anteriores. O vôo durou quase duas horas. Dimitri leu seu livro e eu fiquei lendo uma revista que comprei no aeroporto.

Aterrisamos no aeroporto regional de Monroe. Estávamos há uma hora de Hodge.

Dimitri havia ligado para Abe, que nos garantiu que haveria um carro esperando por nós no aeroporto. Realmente, um dhampir de terno preto estava na saída com uma placa escrito Rose Hathaway. O homem, Albert, disse que nos levaria até o endereço que Abe lhe disse. Dimitri foi na frente e começou uma conversa animada com Albert, eu fui atrás, apreciando as paisagens da Louisiana.

Uma hora depois, estávamos na frente de uma pequena casa marrom. A casa era simples, de dois andares. Não havia ninguém por perto. Dimitri pediu para Albert esperar ali, enquanto íamos lá dentro.

"Rose, fique atrás de mim. Vamos ver se há um porão ou sótão primeiro, depois vemos a casa. Podemos encontrar pistas de Adrian ou algo do tipo." Eu não queria discutir, o plano parecia bom e a casa parecia vazia.

Entramos pela janela que Dimitri quebrou na sala. Um sofá simples verde e um tapete horrível marrom eram as únicas coisas na sala. A casa estava vazia e minha náusea não voltou para avisar sobre Strigois.

Entre a porta da sala e da cozinha, havia uma porta de madeira velha, mas protegida com três fechaduras. Troquei um olhar com Dimitri. Ele tirou a estaca do bolso e golpeou a primeira fechadura, que cedeu. Ele fez o mesmo com as outras e logo, nos vimos em frente à uma escada de madeira, que descia. Eu fui na frente.

Lá embaixo, o porão era normal. Uma mesa de madeira com ferramentas estava ni canto direito, ao lado de uma estante com caixas. Um sofá estava na minha frente, em cima de um dos assentos, estava um livro de cama azul.

Tudo parecia normal e estávamos prestes à subir, quando ouvimos uma voz feminina falando no canto esquerdo "Quem são vocês? "

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