Royal Stealth - Capítulo Sete

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Adrian.

Na minha frente, com todo o seu charme, estava Adrian Ivashkov. Ele sorriu e eu corri na direção dele, me jogando em seus braços num abraço apertado. Ele riu e me apertou junto ao seu corpo. "Pequena dhampir. Ficou com saudades?" Eu estava quase chorando. Estava tão preocupada com ele. E vê-lo em meus sonhos foi como um tiro de esperança. "Ah Adrian, eu estava tão preocupada. Eu estou na Louisiana te procurando. Onde você está? " Eu perguntei, ainda em seus braços. Ele franziu o cenho antes de responder "Rose, você está em outra missão suicida para resgatar pessoas? Eu não sei onde estou. Eles me mantém inconsciente ou semiconsciente para que eu não veja para onde estou indo. Só fiquei consciente quandi estava em Wyoming e quando estava num porão em algum lugar do país. " Ele disse, então franziu os lábios antes de continuar "Havia uma garota lá, Helena, ela estava presa no porão também. Rose, você precisa tirar ela de lá, por favor. Ela está muito mal e..." Eu o interrompi com minha risada. Ele me olhou, como se medisse minha sanidade mental. "Não se preocupe, já tiramos ela de lá. "

Então eu mergulhei em uma narrativa dos acontecimentos, desde o encontro com Daniella até a conversa com Lena no carro. Ele não me interrompeu e quando terminei, ele mal tomou fôlego para perguntar "Então, Rose Hathaway tem uma irmã mais nova? " Ele perguntou com as sobrancelhas arqueadas. Eu assenti "Eu sei que é estranho, mas não duvido de Abe." Eu fiz uma careta e olhei para o chão, ele ergueu minha cabeça e beijou minha testa "Não se preocupe, pequena dhampir, vocês vão me achar." Então comecei a chorar. Enxarquei a blusa dele com minhas lágrimas. "Ah Adrian, eu estou com tanta saudade, estou tão preocupada. " Ele me abraçou mais forte "Eu sei Rose, eu sei. Estou com saudade também. "

Ficamos assim até que as lágrimas acabaram. Ele se afastou para olhar para mim. Ele sorriu, seus olhos verdes brilhando. "Eu entro em contato se descobrir alguma coisa sobre onde eu estou." Ele beijou minha testa e o sonho acabou.

Acordei na cama branca. Dimitri estava num sofá, ao lado de Lena, conversando. Eu me juntei à eles. Sentei no chão e contei para Dimitri sobre o sonho com Adrian. Enquanto falava do sonho, vi a expressão de Lena endurecer.

Quando terminei, Lena perguntou "Adrian é usuário de espírito, não é? " Não sei como ela sabia sobre o Espírito, já que tínhamos descoberto sobre ele há pouco tempo. "Sim, ele é. Como sabe sobre isso?" Dimitri perguntou. Ela pareceu deliberar sobre algo importante, então levantou e pegou dois copos que estavam em cima da mesa no canto, pegou a faca que estava ali para cortar os pães da cesta que Dimitri deve ter pedido e uma folha de papel. Ela colocou tudo no chão, um pouco afastada de mim e pediu oara que eu me sentasse no sofá com Dimitri e não dissessem nada até que ela tenha terminado. "Não se assustem, por favor e não me impeçam quando chegar a hora." Ela disse isso e olhou para a faca à sua frente. Meu estômago apertou e eu esperei.

Ela se levantou e foi até o banheiro, enchendo um copo com água e o outro com terra da planta na entrada. Pousou ambos no chão e suspirou.

Ela mexeu as mãos e a folha de papel saiu voando pelo quarto, fazendo piruetas conforme o vento mudava. Ela estava mexendo com o Elemento Ar. Ok, normal.

Mas então no meio de um giro o papel pegou fogo e se desfez em cinzas em pleno ar. Eu estava boquiaberta. Ela usou Ar e Fogo. Ambos. Isso era impossível, mas antes que eu pudesse dizer algo, ela olhou para o copo com água e algumas bolhas de agua saíram voando, dançando no ar. Água. Impossível. Totalmente impossível.

Então ela gentilmente devolveu a água no copo e virou para o copo com terra. Algumas gotas de água caíram no copo com terra e ela fechou os olhos, se concentrando.

Do copo brotou uma linda flor. Era uma atividade comum na Academia. Um trabalho que usuários de terra e água tinham que fazer. Em conjunto.
Aquilo era impossível. Então ela faz o impensável. Ela pegou a faca e encostou a lâmina na palma da mão esquerda. Eu tentei me levantar, mas Dimitri me segurou, olhando boquiaberto para ela. Lena aumentou a pressão na faca e eu vi o sangue aparecer na sua pele. Então ela simplesmente fechou a mão e os olhos.

Ela abriu a mão e não havia ferida. A ferida havia sumido, simplesmente sumido.

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