━━ 𝟮𝟬, 𝗣𝗥𝗘𝗟𝗨́𝗗𝗜𝗢 𝗦𝗢𝗠𝗕𝗥𝗜𝗢

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━━ AEMOND TARGARYEN

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━━ AEMOND TARGARYEN

Aemond reclinava-se sobre o corrimão de sua grande janela, observando a paisagem melancólica à sua frente. Por algum motivo, depois que Aemma partira sem algum aviso prévio, tudo na Fortaleza vermelha se tornará cinza e entediante, como se algo faltasse.

Como se tivessem arrancado um pedaço de sua carne sem sua permissão.

Aemond sentia falta da princesa todas as manhãs em que acordava e em todas as madrugadas solitárias que roubavam seu sono como um ladrão em busca de ouro.

Ele não permitiu que os serventes trocassem as roupas de sua cama, onde ainda residia o leve cheiro de lírios que perturbava seus pensamentos e assombrava seus pesadelos.

Aemond lutava todos os dias contra a vontade de voar até Pedra do Dragão e lhe contar toda a verdade, recuperar Aemma novamente e acabar com aquela maldita ansiedade e angústia que se aconchegava em seu âmago, mas ele não podia... não podia se quisesse algum dia viver em paz com ela.

Assim que a princesa partiu ele realmente pensou em ir atrás dela, não estava disposto a deixar ela escapar entre suas mãos depois de finalmente tê-la por completo, mas algo o impediu.

Naquela mesma tarde em que Aemma partiu junto de seus irmãos, a exatamente sete meses atrás, um pequeno bilhete fora empurrado por baixo de sua porta.

"Talvez você devesse checar o pequeno ladrilho ao lado direito da cama da rainha, o passado pode estar enterrado, mas ainda está lá"

O olho de Aemond percorreu várias e várias vezes aquela pequena junção de palavras, ele não conseguia reconhecer a letra. Como se tivesse sido elaborada de maneira desleixada propositalmente.

Ele jogou aquele pequeno papel na lareira, deixou que ele queimasse com a esperança que seus pensamentos em Aemma queimassem juntamente com o papel, mas a curiosidade ainda estava lá.

Naquela mesma noite, quando Helaena saiu para uma caminhada noturna com Alicent e seus filhos, Aemond se esgueirou pelas passagens secretas, qual ele possuía familiaridade por ter se dado ao trabalho de decorá-las por puro tédio, após passar por alguns camundongos e várias teias de aranhas ele finalmente chegou ao quarto da rainha, aquela que apesar de dizer ser sua mãe, era uma mulher descontrolada que descontava suas frustrações em seus filhos mais novos com agressões.

Ele limpou as teias de aranhas de gibão negro sabendo que teria que tomar outro banho assim que voltasse ao seu quarto, analisou o quarto da rainha por alguns instantes e então caminhou pelo quarto.

Não foi difícil achar o ladrilho que estava mal posicionado, ele precisou forçar um pouco as mãos para levantar o pedaço de pedra, mas assim que o levantou encontrou pedaços de pergaminhos amarelados.

Com selos reais...

Naquela noite ele trancou seu quarto e deixou apenas uma pequena lamparina ao seu lado, se acomodou em sua cama e então mergulhou no que pareciam cartas, ele agarrou aquela que parecia ser a mais recente entre todas...

𝕭𝐋𝐎𝐎𝐃 𝐀𝐍𝐃 𝐂𝐇𝐀𝐎𝐒 ❪ 𝘏𝘰𝘶𝘴𝘦 𝘰𝘧 𝘵𝘩𝘦 𝘥𝘳𝘢𝘨𝘰𝘯❫ REVISANDO Onde histórias criam vida. Descubra agora