I.

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   aqui está o primeiro capítulo definitivo! Comentem muito e depois me contem oque estão achando! Muitos beijos!

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14 anos depois...

—Mãe, eu estou exausta!– a garota loira se joga em cima da mesma– eu amo medicina, mas é apenas o primeiro semestre e já estou morta!

—Você é tão bonita Aurora, não sei por quê não segue uma carreira de modelo– acaricia os cabelos da filha– tantas propostas.

—Se eu fosse fazer algo além da medicina, com toda certeza eu seria uma música ou cantora!– pensa um pouco– aliás, meu avô banca eu e você, vou trabalhar agora para que?

—Você não tem jeito– nega com a cabeça.

—É a única coisa com que eu me encaixo, mãe– suspira– aula de esgrima, luta, defesa pessoal e até aulas com espadas de verdade, eu sou boa em tudo isso é ninguém me leva a sério apenas por ser "delicada".

—Eu sei que é, acho totalmente desnecessário...

—Mas é oque eu gosto e o vovô só fez meus gostos– rebate e se senta de maneira correta no sofá– já que você nunca faz nada que eu quero.

—Como é, Aurora?

—Poxa mãe, estou com dezoito anos nas costas e você me breca de quase tudo, parece um cativeiro– revira os olhos.

—Estou apenas te protegendo do mundo, querida– segura sua mão– você anda rodeada de seguranças, seu avô é um homem com um dos maiores negócios do país, tem gente atrás dele o tempo todo.

—Tô achando que alguém quer me matar e você está escondendo isso de mim– Amélia arregala os olhos– não tem alguém querendo me matar, tem?

—C-claro que não– se recompõe– pare de falar asneiras e vá tomar um banho, está toda suada!

            Aurora possuía a vida que qualquer um queria ao ver de longe , um avô podre de rico que ela conseguia fazer de gato e sapato, tudo que que a loira quisesse ela iria ter. Mas não era bem a vida que ela gostaria de ter.

         Ela era uma pessoa cercada de seguranças a todo momento, sua mãe a trancava dentro de casa como se fosse de vidro e seu pai... bem, ela não tinha um pai. Sabia que sim, porém a abandonou com apenas seus quatro anos de idade e a deixou a mercê da mãe paranoica.

        Era sim muito grata por tudo que tinha, mas não era o suficiente. Todo aquele luxo, atenção e proteção à sufocava, queria ir além de tudo isso e odiava admitir que um pai fazia falta em sua vida, ainda que lembrava do seu, que fora presente até seus quatro anos. Oque havia feito de errado para querer ir embora e deixá-la?

—Sabe, as vezes eu acho que você só devia ser um homem irresponsável demais para ser pai– suspira se apoiando na sacada enquanto o sol se põe – chega ser brega eu, uma adulta sentindo falta de um pai– murmura amargurada– ou não.

Eɴᴛʀᴇ ᴅᴇᴜsᴇs - O ʀᴇᴛᴏʀɴᴏ ᴅᴇ Gᴀɪᴀ.Onde histórias criam vida. Descubra agora