Uma única e rara filha de Apolo, o tão aclamado deus do sol.
Tanto poder em mãos, capaz de destruir facilmente outros deuses, os dividindo entre achar que Aurora é ou não uma ameaça a suas existências.
Vou voltar a extorqui-los para mais capítulos, 100 comentários e 50 estrelinhas para o próximo, mil beijos!
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
—Como eu vim parar aqui?
—Achei que tinham lhe dito para me chamar através do colar quando quisesse falar comigo– a encarava com os olhos brilhando.
—Eu estou assustada– admite engolindo em seco – me diz que ainda estamos na minha casa– pede, mesmo sabendo que devia estar bem longe.
—Venha, vamos entrar– apenas encosta de leve em suas costas, a guiando para dentro da casa novamente– ainda vai aprender e se acostumar com tudo isso.
—Com tudo isso? Eu quero resolver primeiro o fato de você ter ido embora, me deixando a mercê das doideiras da minha mãe!– desvia do seu toque– você me abandonou!– seus olhos se enchiam de lágrimas.
—Não, eu não te abandonei– rebate – sei mais coisas de você, do você mesma Aurora, acompanhei cada detalhe da sua vida de longe pensando em te proteger– fecha a porta atrás de si.
—Por que você não continuou assim então!?– naquele momento, toda a raiva que não sentiu do pai por anos, pareceu vir a tona – não pode aparecer do nada! Devia ter continuado da maneira que estava!
—Seu poderes ficam mais intensos aqui, tente não explodir nada– pede ao perceber as coisas ao lado da garota começarem a tremer – sua mãe não te explicou nada!?– começa a andar para fora da sala.
—Não me deixe falando sozinha! Eu estou falando com você!– exclama alto, seguindo ele para oque parecia ser uma cozinha.
—E eu estou te ouvindo!– tira uma chaleira do fogo – precisa de algo para beber, está muito nervosa.
—Além de ficar todos esses anos longe, ainda diz que eu preciso me acalmar!?– sua indignação era notável – eu não ligo se você é um deus eu não, se vai me matar ou não, mas eu facilmente mandaria você ir...
—Olha a boca, Aurora!– adverte, despejando um líquido grosso em uma caneca– e eu nunca te machucaria minha princesa, pode pisar em mim que não irei fazer nada.
—Para de me tratar bem! Eu estou tentando arrumar um motivo para brigar com você!– ele apenas ergue o olhar, soltando um sorriso.
—Filha, talvez nunca entenda que tudo que eu fiz por você, desde que nasceu eu não visito o Olimpo para que não tenham notícia ou alguma pista sua– lhe estende a caneca– não que faça diferença, mas foi tudo por você– se senta em um banco que tinha em sua frente, o deixando de frente pra ela– não tem noção do quanto eu te amo Aurora, é a única digna desse sentimento vindo de mim– segura em seu rosto com carinho.
—Você não podia ter ido embora – fala chorosa – se você é um deus e me ama como fala, poderia ter me protegido.
–Seria muito risco – tenta explicar– com um, ou até dois de meus irmãos ou tios eu consigo te defender, agora vários dele e muitas criaturas místicas eu não posso– lamenta acarinhando seu rosto– era muito nova para passar por tudo isso que vai começar.
