Chainsaw Man [Imagines]

🝊🐾Himeno🐾🝊

‼️A pedido de um/a leitor/a fiz um imagine da Himeno.
+16 Consumo de álcool. Angst.

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Himeno

"—Ensine a ela, mostre o caminho a seguir e não deixe ela morrer.—"
Foi isso, essas foram as palavras ditas por Kishibe para mim. Ele a considerava como uma filha.

Quem pensaria que algo te terrível fosse acontecer? Ninguém, ou pelo menos quase ninguém.

—Porra!— Escutei o xingamento vir do outro lado da porta.

"Merda! Merda! MERDA!" Gritei em pensamentos, fechando os olhos com força.

—Kishibe... por favor.— Falei, minha voz embargada.

—Como isso aconteceu? Como? Himeno me fala... eu ainda tenho alguns parafusos? Seria necessário perder todos eles para não sofrer mais?— A voz saiu abafada, ele não estava no melhor a tempos.

—Me desculpa, não foi descuido dela... foi apenas a minha culpa.— Segurei as muletas firmemente, me afastando um pouco da porta, vendo minhas lágrimas caírem no chão.

Sentia que o chão se abriria e me engoliria para o buraco mais profundo, era uma sensação horrível, como sempre.

Me escorei na parede, sentindo o peso em minhas costas. Isso estava cada vez mais pesado, as mortes estavam cada vez mais pesadas, cada vez mais difícil. Era cansativo.

—Eu queria ter mais uma chance... por que? Viver tudo de novo, para te perder de novo? Isso seria horrível.— Suspirei, não era capaz de me mostrar forte agora, e nem nunca seria.

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O dia antes.

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Como de costume eu levantei e preparei o café da manhã na varanda. Vendo o céu azul e sem nuvens, era um dia perfeito.

Me sentei perante a mesa e escutei um bocejar. Olhei para a porta de acesso e vi ela, ainda usando o pijama e com os cabelos bagunçados pela cama. Pode parecer cafona, mas ela era tão linda desse jeito.

—Bom dia Hime... no.— Concluiu meu nome após bocejar novamente.

—Acordou cedo hoje. Bom dia.— Apontei para que ela se sentasse. —Coma comigo.—

—Ainda não lavei os dentes.—

—Lave depois, se você lavar agora igual vai sujar com a comida, não faz sentido.— Estiquei uma xícara que estava sobrando.

Ela pensou, parecia não tão bem acordada ainda. —Tem razão... eu acho.— Se serviu de café, ainda com os olhos murchos ela sorriu.

—O que foi?— Perguntei.